sábado, 13 de maio de 2017

PRESA, MÔNICA MANDOU REGISTRAR E-MAIL COM DILMA EM CARTÓRIO

MÔNICA APRESENTA PROVA
DEPÓSITO DE R$ 6 MIL PROVA USO DE CAIXA 2 EM BENEFÍCIO PRÓPRIO

REGISTRO EM CARTÓRIO PROVA EXISTÊNCIA DE E-MAIL REVELADO POR MÔNICA MOURA
PRESA, MÔNICA MANDOU REGISTRAR E-MAIL COM DILMA EM CARTÓRIO
Publicado: 13 de maio de 2017 às 09:04 - Atualizado às 09:26
EM ENTREVISTA NESTA SEXTA-FEIRA, CARDOZO DISSE QUE SE FOSSE VERDADEIRA A HISTÓRIA DO E-MAIL, MÔNICA O TERIA FOTOGRAFADO. ELA FEZ MAIS: REGISTROU EM CARTÓRIO
Do Diário do Poder - A empresária Monica Moura entregou ao Ministério Público Federal o registro com as imagens do e-mail que usou para trocar mensagens com a ex-presidente Dilma Rousseff, conforme revelou em depoimento sob acordo de delação premiada, na Operação Lava Jato. Ela criou no computador da presidente uma conta de e-mail com nome e dados fictícios, segundo seu relato, com senha compartilhada entre as duas e o ex-assessor de Dilma, Giles Azevedo. As fotografias estão em uma Ata Notarial lavrada em 13 de julho de 2016 no 1º Tabelionato Giovannetti em Curitiba.

A solicitação do registro das imagens foi feita, segundo o documento, por Felipe Pedrotti Cadori. Na Ata Notarial, o funcionário do Tabelionato afirma que ‘às 15 horas e 14 minutos, acessei o sítio “http://www.gmail.com”, e, após o solicitante efetuar login com usuário e senha, acessei referido e-mail, registrando a rotina sugerida na forma a seguir, do que dou fé’.
Do documento constam três imagens. Em uma delas, há um rascunho de e-mail “2606iolanda@gmail.com” com uma mensagem de ‘22 de fev’: “Vamos visitar nosso amigo querido amanha. Espero não ter nenhum espetáculo nos esperando. Acho que pode nos ajudar nisso, né?”.
Cardozo duvidava
Em entrevista ao programa "Bastidores do Poder", da rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira (12), o ex-ministro da Justiça do governo Dilma José Eduardo Cardozo, que se encontra em Londres, tentou desqualificar a história sobre o e-mail. "Se isso fosse verdade, Mônica o teria fotografado e não apenas copiado para um arquivo do Word.
A delatora fez mais que isso. Já presa, orientou o registro do e-mail Ata Notarial, no cartório, onde ele foi acessado e atestado. Ela também declarou em papel assinado de próprio punho e entregue à Procuradoria-Geral da República que a senha de acesso ao e-mail ‘2606iolanda’ era ‘iolanda47′.
Segundo ela, foi Dilma quem sugeriu o nome "Iolanda" em alusão à mulher do ex-presidente Costa e Silva – um dos generais da ditadura. Ainda segundo a delatora, 47 é o ano de nascimento da petista.
Delação negociada
Monica é casada com o publicitário João Santana. O casal de marqueteiros fez as campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014). Eles foram presos na Operação Lava Jato em fevereiro de 2016 e fecharam acordo de delação premiada para se livrar da cadeia. O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar Mônica Moura e João Santana em 1 de agosto de 2016.
Segundo a delatora, ela e a então presidente combinaram que, se houvesse notícia sobre avanço da Lava Jato em relação ao casal, o aviso seria feito através desse e-mail. As mensagens escritas pela presidente ficariam na caixa de rascunhos do e-mail, para não circularem, e Mônica acessaria a conta de onde estivesse.
“Para preservar a existência da conta de e-mail, enquanto a colaboradora se encontrava presa, a senha de acesso foi trocada para “lice1984”, que permanece até hoje”, afirmou.
Em nota, após o STF liberar o sigilo da delação do casal, a assessoria de Dilma Rousseff disse que João Santana e Mônica Moura “prestaram falso testemunho e faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas ameaças dos investigadores”. “Apesar de tudo, a presidente eleita acredita na Justiça e sabe que a verdade virá à tona e será restabelecida”, afirma a nota.
PROVA CONTUNDENTE
DEPÓSITO DE MÔNICA, PARA RESSARCIR ASSESSORA PRESIDENCIAL, COMPROMETE DILMA
DEPÓSITO DE R$ 6 MIL PROVA USO DE CAIXA 2 EM BENEFÍCIO PRÓPRIO
Publicado: 13 de maio de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:10
Mônica Moura pode ter documentado o envolvimento da ex-presidente Dilma Rousseff no esquema criminoso de utilização de recursos do caixa 2. Ela revelou que durante a campanha de reeleição, em 2014, foi solicitada a ressarcir uma funcionária do Palácio Alvorada, Marly Ponce Branco, que havia pago R$ 6 mil pelos serviços de Celso Kamura, cabelereiro de Dilma. Pagamento foi feito mediante depósito bancário. A informação é do colunista Cláudio Humberto.
As autoridades terão facilidade de comprovar se a acusação de Moura é verdadeira. Comprovante de depósito bancário é prova contundente.
Pagar despesas pessoais de Dilma com dinheiro oriundo da corrupção é a acusação mais grave que pesa contra a ex-presidente.
Ao ouvir a informação preciosa de Mônica Moura, uma procuradora que a interrogava não se conteve e exclamou: “ótimo!”
Marly Ponce Branco era assessora especial de Dilma desde os tempos em que ela foi ministra da Casa Civil. Cuidava até das roupas de Dilma.

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