sexta-feira, 30 de maio de 2008

Carlão, de Juiz de Futebol a Cabeleireiro




De uma prole de três irmãos, hoje o único vivo, filho de pai sergipano e mãe itajuipense, Manoel Messias dos Santos (Funcionário Publico Municipal), e Dalva Rodrigues Messias dos Santos, Carlos Alberto Santos, o nosso conhecido Carlão, se consagrou como um dos mais conceituados e requisitados cabeleireiros do Sul da Bahia.
Itabunense nato pois nasceu na rua Marimbêta (hoje Felix Mendonça) no bairro de Nossas Senhora da Conceição, local onde, segundo, os nossos historiadores, nasceu Itabuna, o jovem menino Carlos Alberto viveu e curtiu toda sua infância às margens do exuberante Rio Cachoeira, faltando as aulas para jogar futebol e gude, onde fez muitos amigos. Ajudou a construir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, lembrando das festas de largos e das quermesses daquele bairro. Estudou nas escolas, Paulo Vl, General Osório, Instituto São José (hoje IMEAM), Colégio Estadual e Comercial, diplomando-se em contabilidade; não seguindo a profissão. Mais tarde, no Rio de Janeiro, como um grande admirador do futebol e torcedor do Vasco, se especializou em arbitro de futebol, em 1978.
Nos anos 80, já de retorno a Itabuna ingressou no quadro de arbitro da Liga Itabunense de Desportos Atléticos (LIDA). Filiado também a Federação Baiana de Futebol permaneceu por 18 anos, até 1996, quando deixou o apito. Disse que naquela época, apitar jogo de futebol era muito difícil, pois não tinham os recursos que têm os árbitros de futebol de hoje; a segurança e proteção. Informou que teve duas situações adversas: Na cidade de Canavieiras, quando a equipe daquela cidade, enfrentava a da cidade de Uma, pelo Intermunicipal e na cidade de Pau Brasil “onde o pau comeu na casa de noca!”. Lembra com tristeza, que ele foi o último arbitro de futebol, a apitar um jogo na velha e extinta Desportiva Itabunense, pela FBF, quando se enfrentavam Vilazara x Internacional, pelo Campeonato Amador. Ressalta, que na época, o presidente da LIDA era o contabilista Valteon Bernardes, que – mais tarde - veio a falecer em São Paulo entregou a praça esportiva ao Estado com a promessa de outra, o que não aconteceu até os dias de hoje. O prefeito de Itabuna na época era Ubaldo Dantas, e João Durval, era o governador da Bahia.
Como cabeleireiro, Carlão iniciou sua profissão aqui em Itabuna em 1967, no Salão Azul, que funcionava na Praça Adami de propriedade de João Joaquim dos Santos; “de saudosa memória, meu grande amigo” diz Carlão, adiantando que hoje o Salão Azul, está instalado na Rua Duque de Caxias. Antes de 1970, Carlão ainda atuou como auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, onde teve uma breve passagem, em seguida resolveu mudar-se para o Rio de |Janeiro. Na Capital Maravilhosa, se especializou em arbitro de futebol, e na profissão de cabeleireiro, tendo a oportunidade de fazer vários cursos e, se tornando também instrutor. De retornou a Itabuna, após dez anos no Rio, montou o seu próprio salão com o saudoso amigo e também cabeleireiro, Orlando Lopes da Silva, na rua Lafayte Borburema, 33, com o nome de Salão João Paulo ll; “nome que mantemos, com muito orgulho, até os dias de hoje”.
Hoje com 57 anos de idade completados em 23 de março, último e o Salão já com 28 anos, prestando serviços à população de Itabuna e região, Carlão, pai de quatro filhas: Fabiana Maria dos Santos, Carla Maria Castro dos Santos (formadas) e Bianca Alves dos Santos e Núbia Alves dos Santos (estudando) e avô de três netos, com muito orgulho diz que já fez e faz cabelos de muitas autoridades importantes - entre elas – o Juiz Marcos Bandeira, o prefeito Fernando Gomes, professor Ary Quadros Teixeira; Os deputados, Fábio Souto, Capitão Fábio; Os médicos, Humberto Barreto, Theovaldo Araujo, Afonso Malta, além de vários empresários, Peixoto do Posto Universal, Helenilson Chaves, Carlos Leahy e muitas outras autoridades do nosso município e região. Quero destacar também em saudosa memória, os nomes de: Manoel Souza Chaves, “que era meu conselheiro”, Antonio Carlos Magalhães, que de passagem por Itabuna, sempre vinha em nosso Salão e o ex-prefeito de Jussarí, o médico Valdenor Cordeiro.
Confessando ser hoje uma pessoa afastada da política partidária devido a falta do não reconhecimento dos políticos as pessoas que realmente trabalham e se declarando um ser de religião mística, Carlos Alberto Santos analisou positivamente as ações do Prefeito Fernando Gomes em todos os seus mandatos, acreditando no progresso de Itabuna. O Salão João Paulo ll, que faz aniversário no dia 29 de novembro, e com atendimento VIP, se tornou um local agradável para empresários e profissional liberais de nossa cidade, estrategicamente instalado na Avenida Inácio Tosta Filho, 242, centro, Itabuna-Bahia

Personalidades que fazem a História de Itabuna




José Tenilson um sergipano que ama Itabuna


Como todos os sergipanos que chegaram e desbravaram “essa nossa rica e pobre região cacaueira”, como já disse o sociólogo Selem Rachid Asmar, aportou nessas terras grapiúnas para residir em Ilhéus, ainda recém-nascido, José Tenilson Costa. Acompanhado dos seus pais (José Lourenço Costa e Genelice Menezes Costa) em 1932 na região cacaueira, a família fixou residência na região rural do Rio do Braço e Banco do Pedro, distritos pertencentes ao município de Ilhéus. Proveniente de Tobias Barretos (Sergipe), em Ilhéus, José Tenilson Costa, sempre acompanhando dos seus pais que executavam trabalhos na área rural, e não deixando de estudar, já adulto no epílogo de sua juventude, deixou o campo, passou a ser comerciário, comerciante, ingressando mais tarde na Prefeitura Municipal de Ilhéus como funcionário público. Nessa função permaneceu por mais de 20 anos. Nos anos 80, já casado com a senhora Nélia Souza Silva, transferiu-se para Itabuna. Aqui já comemorou suas bodas de ouro, ano passado, quando foi cumprimentado por todos os seus amigos, parentes e filhos. Nesta cidade “Senhor Zé” como é mais conhecido, foi contratado, e presta serviços com muita competência e dedicação ao Condomínio União Comercial, edifício de 10 andares onde fica localizada a sede da Associação Comercial e Empresarial. Instituição essa que completará no dia 14 de junho de 2008, um século de existência. Nessa função, “Senhor Zé” já trabalha ha 22 anos, contando com respeito de todos que lhe conhecem por sua sinceridade e dedicação, na função de porteira do prédio, ao lado de sua filha Maria de Lourdes (Lourdinha) que faz o seguinte pronunciamento a respeito do seu pai; “ o senhor é um pai maravilhoso, prestativo e que nunca diz não para sua família ou colegas. O senhor só têm dois pequenos defeitos: É nervoso e reclama um pouco, mas resumindo , é uma ótima pessoa como pai e amigo”. Por ser uma pessoa carismática é respeitada por todos que lhe conhecem. Homem de pouca conversa, mas de alma boa e grande caráter, atende a todos com muita dedicação. Hoje já completando 51 anos de casado, tem como maior alegria à formação de seus nove filhos; “hoje criados e todos bem encaminhados, quando nenhum deles graças a Deus se deixou levar pelo caminho do mau e das drogas”, diz o cidadão José Tenilson com muito orgulho e honradez. Hoje com quase 80 anos de região cacaueira, o sergipano, adotou a terra grapiúna como sua, onde criou seus filhos. Ao “Zé” que é mais um sergipano que veio para contribuir o desenvolvimento e o progresso dessa terra a nossa grande homenagem. È gente que faz Itabuna por amor.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Daniel Santos, um grande Linotypista




Um homem vivido na área de jornal sabedor de todos os seus segredos no que diz respeito à gráfica, Daniel José dos Santos, é um dos grandes nomes da história do jornalismo regional grapiúna. Exerceu antes as profissões de mecânica de automóvel, sapataria e pintura. Nasceu em 30 de outubro, de 1942, na localidade de Lava Pés, hoje bairro Santo Antonio, Itabuna. O seu nascimento, na época, foi realizado por Dona Otaciana Pinto que era uma grande parteira na cidade. No jornalismo, Daniel Santos teve como primeiro emprego o jornal “O Intransigente” na função de auxiliar de oficina. O jornal tinha como diretor, Joel Nery; Redator, Hélio Brasileiro de Menezes, pai do conhecido Ray da Mach Som. Em 1958, ao lado de Adailton Prado Machado, iniciou sua profissão como linotipista (profissional que operava texto jornalístico na máquina denominada Lynotypo). Do jornal “O Intransigente” (já extinto por muitos anos), Daniel, a convite do jornalista Otoni Silva, foi trabalhar pela primeira vez no recém criado Diário de Itabuna, nos anos 60; um jornal que surgiu para ser modelo e escola em Itabuna e região, chegando a ter uma tiragem de 5 mil exemplares; um empreendimento do empresário José Oduque Teixeira. Do Diário de Itabuna, onde trabalhou por três vezes alternadas, nos intervalos foi prestar seus serviços em jornais de Salvador (Jornal da Bahia); Vitória da Conquista (Folha do Café) e São Paulo em um dos jornais da cidade de Jundiaí. Não esquecendo suas origens, retorna a região e foi trabalhar no Diário da Tarde e Jornal da Manhã, ambos da cidade de Ilhéus. Em Itabuna além do Diário de Itabuna, Daniel Santos, prestou seus serviços também nos jornais: Tribuna do Cacau, do grupo Kaufmann, Bahiasul, de Dinei Oliveira, João Francisco Araújo e Marcos Habib. Jornal, esse, que tinha como editor o companheiro, jornalista Eduardo Anunciação. Prestou seus serviços ainda no jornal da “Região Cacaueira”, do advogado Vicente Mangabeira Costa. Nos anos 90, retorna ao Diário de Itabuna, onde consegue com muito sacrifício, devido à desorganização contábil da empresa, a sua aposentadoria, de uma vida de luta, uma luta árdua e cheia de contratempo, além da sua ética profissional. O cidadão, de Lava Pés, Daniel Santos, hoje com muita dignidade, reside na avenida Itajuipe, nesta cidade, ao lado de sua esposa D. Rita Tavares, que prestou por muito tempo serviços a 7ª Dires, nesta cidade, e seus filhos: Diógenes, Magnobaldo e Diovanio Tavares, curtindo as peripécias de seus netos. Como não poderia deixar de ser retornando ao tempo de crianças, Daniel lembra das grandes casas de projeções de cinemas, Catalunha, Itabuna, Marabá, Plaza e Oáses; Da velha desportiva; Da grande feira-livre, que ficava localizada frente ao jornal Diário de Itabuna quando degustando em suas barracas as deliciosas feijoadas, além da “Maria Fumaça” que fazia a linha Itabuna/Ilhéus, vice/versa, quando muitas vezes conseguia enganar o maquinista e pegar uma “ponga!”. Vale lembrar que Daniel Santos joga futebol, ao lado do craque Deri, que deu muitas alegrias a torcida itabunense, até os dias de hoje. Não esqueceu também das brincadeiras de Roberto Pedreira, que era chefe da oficina do Diário de Itabuna, que entre uma “Bruna” e outra, gostava em forma de protesto de sacudir pernas e os braços ao mesmo tempo, e dizia: “Não tem sapato que dê no pé de seu Gaspar e nem butina no pé de Seu Tentina!”, isso quando discordava de alguma coisa errada realizada por algum funcionário. Na realidade “Robertâo” apesar de ser um chefe durão, carrancudo também era um “meninão”. No Diário de Itabuna, Daniel teve como patrões, Otoni Silva, José Pinheiro, Nilson Andrade e Waldeny Andrade. Como colegas de trabalho, ao nosso lado, Vanderlei Machado (Chinaglia Material de Construção); Edvaldo Paiva (Itabuna, hoje pintor); Manoel Mercês (Santo Antonio de Jesus); Adailton Prado (dono de gráfica); Edvaldo Rosário (Jornal de Jequié), Edizio Santos (Diário do Sul) Plínio de Almeida (falecido, 26.09.76); Maria de Lourdes Amaral (hoje proprietária de Escola infantil); Maria das Graças (ex-vereadora em Buerarema), Roque Santos (empresário em Belém do Pará); Jailton Reis (Ceplac); Edvaldo Oliveira, (UESC); Ricardino Batista (falecido em 2006); Vily Modesto (Radio Jornal de Itabuna, há 37 anos); Eugenio Ramos (Ponta Porã); Celso Rocha (Falecido); Ederivaldo Benedito (Ong Acarí/Ceplac); Everaldo Benedito (assessor de imprensa Ilhéus e Itapé) Valdenor Ferreira (Proprietário do jornal Diário do Sul); Kleber Torres (Jornal Agora e assessor da Municipal de Itabuna); Juarez Vicente (editor do jornal Correio dos Municípios); William Pedreira (Bancário/Itabuna); Raimundo Galvão (Falecido em março/93) Telmo Padilha (Falecido 16 Julho/97); Adilson Silva (Residente em Salvador); Diogo Flavio (CDL-Itabuna); Adilson Cezimbra, Pedro Ivo Bacelar e Serafim Reis (falecidos). Uma observação Serafim Reis deixou um livro no prélo “Aristocracia do Cacau” mas infelizmente o livro não foi publicado, até os dias de hoje, além de muitos outros nomes, que se eternizaram,na memória de Daniel Santos e da nossa esquecida historio.

José Hamilton, um polivalente comunicador




Itabunense, nascido em 12 de janeiro de 1957, filho de pais sergipanos Catarina Matos e Deoclécio Santos, José Hamilton, já completando 34 anos, no rádio regional, viveu sua infância como menino travesso, “peripeciando” pelas ruas do bairro de Fátima, local onde nasceu. Jogou pelada, no Morro do Alto dos Canecos e no campo do Bariri (onde fica localizada hoje a praça São Sebastião), naquele bairro. Vendendo gibis e caramelos nas portas dos cinemas itabunense: Oásis, Itabuna, Plaza, Marabá e Catalunha, para ajudar a renda da família, não esquecendo os seus estudos, ainda menor, conseguiu o seu primeiro emprego na referida rede de cinemas, levando-se em consideração o seu ótimo relacionamento com todos os funcionários daquela empresa. A rede, pertencia ao empresário Waschington Setenta. Na sua nova função, o ainda adolescente José Hamilton trabalhou ao lado de grandes nomes conhecidos da população, entre eles, Piloto, Barreto, Zé Nunes, Cesário, Maria, Silvio, Petisco e muitos outros que fizeram a história gloriosa dos cinemas grapiúnas, que eram a principal atração do itabunense, exibindo os grandes filmes daquela época, principalmente, os cawbóis americanos e italianos, aliados aos divertidos seriados de: Jess James, Durango Kid, Rock Laine, Zorro e Tonto, Bill Kid, Cavaleiro Negro, Fantasma, Flash Gordon, Mascara Negra, Mazarope, Flecha Ligeira e outros que faziam a alegria dos anos 60 e 70. Passando pelos colégios: São José, Instituto Municipal de Educação de Itabuna (IMEI), Ciomf e Colégio Estadual, este último concluiu o curso de Contabilidade. Não seguindo a profissão, ingressou no rádio, a convite do radialista Robério Menezes em 1975. De início na função de plantonista esportivo, através da rádio Jornal de Itabuna, que era considerada a Globo do Sul da Bahia, pelo professor e jornalista Raimundo Osório Couto Galvão. Assim, José Hamilton começava a sua carreira na comunicação.
Ceplac
Em 1979 através de um concurso público ingressou no quadro funcional da Ceplac. Partindo daí os seus primeiros passos para o profissionalismo na comunicação e seu sucesso regional no setor. Devido a sua facilidade de comunicação, fez e continua fazendo amigos por onde passava, a convite do então jornalista Milton Rosário, chefe do Setor de Comunicação da Ceplac que tinha ao seu lado o radialista e jornalista Odilon Pinto, que também prestava serviços ao Diário de Itabuna, José Hamilton tornou-se um dos integrantes e apresentadores do programa “De Fazenda em Fazenda” idealizado por Odilon Pinto, hoje professor de lingüística da UESC e da FACsul. O programa, “De Fazenda em Fazenda” entrou no ar, nos anos 70, de início, às 04:00 horas da manhã, pela Rádio Jornal de Itabuna, em seguida Difusora e a Radio Nacional (Antiga Rádio Clube de Itabuna). Hoje o programa é transmitido pela FM Gabriela, da cidade de Ilhéus, onde na companhia de Luis Fernando, Jorge das Mercês, Iruman Contreiras, Rizete Pereira e Sílvio Romero, José Hamilton, ao lado dos seus companheiros, dá o seu recado ao homem do campo.
Amizades
Entre as muitas amizades do polivalente José Hamilton, no rádio, ele destaca: Robério Menezes, Raimundo Veloso (hoje deputado federal) Iêdo Nogueira, Geraldo Santos, Orlando Cardoso, José Eduardo (Boneco), Robério Nunes, Ramiro Aquino, Mauricio Duarte, Ilton Oliveira, Manoel Messias, José Evangelista, Rai Nascimento, Marcelo Soares, Marcos Soares, Jota Silva, Jota Hage, Nadson Monteiro o nosso nome e muitos outros nomes... E, em saudosa memória, cita os nomes de: Milton Souza, Nilson Rocha, Lima Galo, Raimundo Galvão, Jailson Nascimento, Jota Nascimento e Nilson Andrade. O funcionário público, José Hamilton hoje aos 51 anos de idade, residindo em Itabuna e querido por todos aqueles que vivem ao seu redor. Com muito orgulho e, como um homem experiente, diz que acredita na retomada do desenvolvimento da região cacaueira. Casado com a senhora, Lucinete Santana dos Santos, pai de três filhos: Carla, Camila e Hamilton Junior, tem como maior virtude, à sensibilidade de ter humildade e, uma forma toda especial de tratamento a todos, os que buscam em Zé Hamilton, uma nova amizade. É gente que faz, o dia a dia de Itabuna e da região Sul da Bahia, sem olhar a quem! “Daí-lhe, Pitu!!!”.

Jailton Reis, do Diário de Itabuna à Ceplac!



Chegou em Itabuna com oito anos de idade, procedente da localidade de ”Água Boa”, antigo “Gebi”, hoje Itamaracá, distrito de Itabuna. Aqui, o menino Jailton Reis Santos fixou residência na casa de seus avôs, Basílio e Antoninha Bispo dos Santos, rua São José, bairro Mangabinha. A preocupação de seu pai Armiro Santos, empregado da fazenda de Joaquim Leal,na Água Boa, era a de que, o seu filho, Jailton Reis estudasse e se formasse. E seguindo a risca a sua aprendizagem, concluiu o seu segundo-grau, se não nos enganamos, no Colégio Estadual de Itabuna. Jailton, sempre atento, e trabalhando duro e com responsabilidade, serviu o Tiro de Guerra-007/126, no final dos anos 60, ingressando, nesse mesmo ano, no extinto Diário de Itabuna, levado por seu tio, irmão de seu pai, Edizio Santos, impressor do jornal, atualmente, Edizio trabalha no Diário do Sul. Jornal do nosso amigo Valdenor Ferreira, que também foi funcionário do DI. No jornal, Jailton Reis exerceu várias função, de chefe de expedição a fotografo, e, se especializou como clicherista. (Método químico que transfere a foto para um zinco especial....), tendo como instrutor o Mestre Lourival Ferreira, hoje residente em Aracaju. No Diário de Itabuna, Jailton Reis trabalhou ao lado de grandes nomes, como: José Pinheiro, Plínio de Almeida, Mirtes Pititinga, Milton Rosário, Telmo Padilha, Wallace Perrucho, Raimundo Galvão, Marilene Santos, Marfisio Cordeiro, Ricardino Batista, Vily Modesto, Nilson Andrade, Wanderlei Machado, Curtiney Guimarães, Daniel Santos, Roberto Pedreira e Waldeny Andrade. Jailton Reis permaneceu no jornal até o ano de 1974, quando em Concurso Público foi prestar seus serviços a Ceplac. Na época, um dos órgãos federais, mais conceituados e respeitados, da Unidade Nacional. Por que mais conceituados? Tinha a função especifica e exclusiva de defender a tecnologia da agricultura cacaueira, até que, chegou o advento da política partidária dentro do órgão, e a instituição, foi obrigada “assumir outra cara!”, atropelada por palanques eleitoreiros, o que fez perder a sua verdadeira função e a sua autonomia... O jovem, Jailton Reis, hoje um cidadão casado, e na casa dos 55 anos de idade, com a sua audácia, altivez e perseverança, que sempre lhe acompanharam, chefia, no momento, a Gráfica da Ceplac, depois de percorrer caminhos diferentes dentro da instituição. Jailton Reis, tem um grande trabalho prestado a região, por isso o escolhemos como gente grapiúna! É gente que faz, o nosso desenvolvimento, o nosso progresso! Foi através de Jailton Reis que ingressamos no jornalismo, pois chegamos ao Diário de Itabuna, a convite dele, em 07 de abril de 1972, coincidentemente Dia do Jornalista, onde permanecemos até março de 1995, quando circulou o seu último exemplar; 11 de janeiro de 1995. Por esse motivo temos uma gratidão especial ao grande profissional Jailton Reis, (nosso primo/irmão), a ascensão profissional. Jailton está correndo atrás de sua aposentadoria, se ainda não o conseguiu, a culpa é do empresário José Oduque Teixeira, que deu fim nos livros de registros de sua empresa. E não me perguntem o porquê!

Carlos Fagundes uma história viva do rádio itabunense





Nascido em 12 de dezembro de 1941, no bairro da Mangabinha José Carlos Fagundes, ou simplesmente “FAFA” é um dos profissionais de imprensa, mais antigos de nossa comunicação. Carlos Fagundes, filho de Lino Martins Fagundes e Maria Teodora Marins Fagundes, diz com muito orgulho que conheceu muito profissional do rádio, ainda fora do microfone – entre eles – cita os nomes de: Vily Modesto, trabalhando no escritório da Fazenda Kaufmann, local, hoje, onde funcionou o jornal Tribuna do Cacau e uma Industria de Cacau; Orlando Cardoso, quando trabalhava na “Loja Os Gonçalves”, como representante comercial, e o jornalista e poeta Ariston Caldas, na Cooperativa Mista dos Agricultores de Itabuna. Local que também foi um dos primeiros empregos do experiente Carlos Fagundes com apenas dez anos de idade.
No inicio dos anos 60, a convite do contador e jornalista Cristovão Colombo Crispim de Carvalho, Fagundes teve a sua primeira experiência na comunicação, ingressando na área através da Radio Clube de Itabuna, hoje Nacional. Na emissora, o polivalente Carlos Fagundes de off-boy a radialista passou por todos os departamentos da Rádio. Acostumado por ser discotecário, ingressou no departamento de notícia, quando usou o microfone pela primeira vez. Diferente de outros profissionais, para ele, usar o microfone pela primeira vez, foi uma coisa normal, tendo em vista a experiência já adquirida, pois contava também com o apoio dos saudosos Cristovão Crispim, Celso Rocha, Carlos Cordier, José Tomóteo, Ary Barros, os fundadores da emissora, Otoni Silva e Gerson Souza ainda entre nós. Carlos Fagundes com muito orgulho informa que ele foi o primeiro repórter a transmitir futebol da Desportiva Itabunense e da inauguração nos anos 70, do Estádio Luis Viana Filho, com as obras inacabadas até os dias de hoje; “o que seria um dos maiores estádios do nordeste do Brasil, só ficou no projeto” diz. Diz também que no ano de 1982, quando foi inaugurado o Complexo Policial de Itabuna, ele também foi o primeiro a transmitir do local, entrevistando o Governador da época Antonio Carlos Magalhães (ACM) e o seu filho Luis Eduardo Magalhães, que estava engatinhando na política e o delegado Pedro Marques de Sá, que - segundo Fagundes - não gostava de dar entrevista ao rádio, mas com essa primeira entrevista o delegado ficou acostumado e, sempre usava a frase “meu caro reporti” tornou-se um grande fornecedor de noticias a minha pessoa, diz Fagundes, enfatizando que o delegado Pedro Marques de Sá, não gostava de dar entrevista devido alguns repórteres destorcerem as suas informações. A minha primeira entrevista com o delegado, a Delegacia funcionava, onde hoje funciona a Escola Profissionalizante Zelia Lessa.
Uma das maiores reportagens para o repórter Carlos Fagundes foi a chacina do “Maluco da Horta” que conseguiu matar mais de oito pessoas a as sepultava em covas rasas, e sobre os corpos plantava suas hortaliças. O Maluco da Horta, conta Carlos Fagundes só executava as pessoas que vendiam drogas (traficantes), que para ele, não faziam prestação de contas “a raiva dele era esta!” diz Fagundes, informando que o Maluco da Horta, está preso na Colônia Penal de Salvador (Lemos de Brito) e pegou 76, anos de reclusão.
Entre muitas outras histórias cavernosas mais tarde em ascensão no setor Carlos Fagundes, atendendo diversos convites prestou seus serviços também na Rádio Difusora Sul da Bahia, atendendo ao seu proprietário Nicácio Figueiredo e do diretor Lucilio Miranda Bastos, onde permanece até os dias de hoje. Por problema de saúde Fagundes temporariamente se encontra afastado do rádio, devendo retornar em breve. Fagundes também prestou serviços em todos os jornais de Itabuna, fornecendo noticias policiais, mas como funcionário oficial, sua carteira foi assinada pelo jornal Tribuna do Cacau, desde 86 até os dias de hoje.
Entre os programas criados nas emissoras locais por Carlos Fagundes, ele cita; “O crime não Compensa”, “Revista Regional”, “Na Boca do Povo”, “Ontem ao Luar”, “Tribuna do Povo” e muitos outros. Esses fatos são fragmentos de uma pequena e grande história da ´passagem do profissional Carlos Fagundes pelos órgãos de comunicação de Itabuna, contribuindo com o engrandecimento da região do cacau.
Hoje Fagundes cem por centro recuperado de um acidente provocado por um coletivo, ainda pretende retornar ao rádio, dentro em breve, com um novo estilo de programa musical e informativo, e em alto estilo, para agradar a gregos e troianos, afinal de contas, Fagundes é um historiador, e merece ser olhado com carinho e respeito por todos nós. É gente que faz Itabuna.

Zeka do Diário de Itabuna ao jornal À Tarde




Considerado um profissional ético, José Antonio Alves Santos (foto) nascido em 16 de Fevereiro de 1948, o nosso conhecido “Zeka” se tornou um dos repórteres fotográficos mais destacados do Sul da Bahia.
Como toda a colônia sergipana, sua família também chegou nestas terras grapiúnas transportada em cima de um caminhão “Mala Real” em 1955, procedente de Riberópolis, pequena cidade do estado de Sergipe, atraída pela fama do cacau.
Com apenas 07 anos de idade, deixando sua terra natal para trás, o menino Zeka, em sua nova cidade, pensou logo em trabalhar e escolheu vender jornais e revistas pelas ruas de Itabuna, exercendo a profissão de jornaleiro. Fez questão de dizer que os primeiros jornais vendidos por ele foram o “Intransigente” e o “Diário de Itabuna”. Jornais esses já extintos, porém, imortalizados na memória de muitos itabunenses, pois tratavam-se de veículos éticos, sadios, de opinião e informação correta, dirigidos por grandes nomes do nosso jornalismo de todos os tempos como: Célio Nunes, Otoni Silva, Plínio de Almeida, José Roberto Pinheiro Maia Bezerra, Lourival Ferreira, Raimundo Galvão, Telmo Padilha, Milton Rosário, Mirtes Pititinga, Celso Rocha, Roberto Pedreira. Edízio Santos, Vanderlei Machado, William Pedreira, Adailton Prado, Daniel Santos, Vily Modesto, Lucílio Bastos, Nelito Carvalho, Nilson Andrade, Valdeny Andrade,., Ricardino Batista, Ederivaldo Benedito, Everaldo Benedito, Kleber Torres, Luis Conceição, Edvaldo Oliveira,Juarez Vicente, Valdenor Ferreira, Germano da Silva, Titio Brandão, Ariston Tibério Caldas e muitos outros nomes.
Perambulando pelas ruas da cidade, o “pequeno jornaleiro” fez muitas amizades - entre elas - D. Amélia Amado, na AFI que lhe deu oportunidade para estudar, através de um projeto da época, criado por Gileno Amado: “Crianças Carentes”. Mais tarde, no Colégio Estadual de Itabuna, Zeka a se formaria em contabilidade, não exercendo a profissão, pois sua vocação maior era o Jornalismo.
Vendendo jornal, em 17 de fevereiro de 1966, Zeka atendendo convite de José Roberto Pinheiro, aceitou trabalhar no Diário de Itabuna, veículo que o revelou para que ele nunca mais deixasse o jornalismo. Saindo do DI, onde trabalhou em duas campanhas eleitorais de Oduque; nesta época (1976), um fato ilusitado, conta Zeka, foi quando oduque em seu discurso, teve a sua língua atraída pela força da energia, quando fazia campanha no bairro de Fátima, o que lhe deixou alguns dias sem poder falar com o povo, mas ganhou a eleição. “A noite estava chuvosa e com muitos relâmpagos e raios” disse o repórter, que já tinha saído, quando o fato aconteceu, uma hora da manhã. Deixando o DI, Zeka também teve uma breve passagem pelo jornal “A Região”, atendendo convite do empresário Manoel leal. Na época, Leal tinha projeto de adquirir o Diário de Itabuna e transformá-lo em Off-set, já que o A Região era um periódico semanal. O empresário/jornalista, chegou até fazer uma proposta ao proprietário da Editora Diário de Itabuna, José Oduque Teixeira. Oduque que é conterrâneo de Zeka! Projeto que não deu certo, pois foi interrompido com o seu trágico assassinato, insolúvel, até os dias de hoje.
Mais tarde devido a sua competência, o repórter-fotográfico foi convidado a trabalhar na Sucursal do Jornal “À Tarde” em Itabuna, uma das primeiras do interior do Estado, através do convite do então diretor Vily Modesto e permanece até os dias de hoje. Nesta época, Vily também prestava seus serviços ao Diário de Itabuna. No Jornal À Tarde Zeka, já com 21 anos, e com 41 anos de jornalismo regional, Zeka informou que, mesmo já com o direito adquirido para se aposentar, não quis ainda dá entrada, pois não acredita no sistema, devido à desvalorização dos benefícios; “um sistema desacreditado!”. No Diário de Itabuna, considerado por Zeka uma escola do jornalismo regional, pois era o único veículo do interior a contar com uma clicheria própria e dava oportunidade aos novos profissionais, ao lado de Jailton Reis, hoje na Ceplac, aprendeu o oficio de clicherista, quando o diretor-editor, Roberto Pinheiro contratou em Salvador um instrutor.
Com a nova função Zeka veio acumular duas funções a de repórter- fotográfico e Clicherista. Essa última, hoje, já extinta; consistia em um sistema de transferir uma foto para uma chapa de zinco especial através de uma chapa, envolvendo composição química. Montado em madeira com demissões especificas a impressora, era encaminhado para a impressão do exemplar, em modelo rotoplano; Um modelo que se tornou logo obsoleto com o advento das novas tecnologias em off´set ou a informática. Um dos fatos que fez com que, o jornal Diário de Itabuna e Diário da Tarde, da cidade de Ilhéus, com 78 anos de circulação, os maiores da região, viessem a fechar suas portas. A clicheria trouxe uma grande evolução ao DI, pois antes os clichês eram confeccionados na capital do Estado, nas clicherias Santa Bárbara e Senhor do Bomfim, ou através do mestre Lorival que era um grande clicheristas, daqui de Itabuna e da região.
Filho de José Alves dos Santos e Maria de Jesus Santos (falecidos), compondo uma prole de 12 irmãos. Com muito orgulho, Zeka cita Edvaldo Alves (Vinha), que o substituiu no Diário de Itabuna, nas funções de repórter-fotografico e clicheria, instruído por ele. Hoje, seu irmão, Vinha, é motorista da Câmara de Vereadores de Itabuna.
O DI que também era um local de encontro de empresários, jornalistas e intelectuais da cidade e região, entre eles, o poeta e jornalista Telmo Padilha, ficava localizado, estrategicamente, na Praça José Bastos.
Zeka, com muita saúde e vigor físico, além de um conceito exemplar em Itabuna e região, reside, no bairro Pontalzinho, em Itabuna, ao lado de seus familiares. Disse que o segredo da competência e da ética, “é gostar do que faz, pois trabalhando com amor tudo se consegue” Anote o recado...

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