Mostrando postagens com marcador POLÍCIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POLÍCIA. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Câmara aprova bloqueio de celulares em presídios

 

Com a aprovação, o texto segue agora para análise no Senado

Do - Diário do Poder - A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei que determina a instalação obrigatória de bloqueadores de sinal de telefonia celular em presídios de todo o país.

O autor da proposta, deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), celebrou a aprovação do projeto e afirmou que a medida é um passo decisivo para frear a atuação criminosa de facções que, mesmo encarceradas, continuam planejando e ordenando ações ilícitas.

“Esse projeto é uma resposta à sociedade brasileira, que não aguenta mais ser vítima de crimes orquestrados de dentro das cadeias. Precisamos combater o avanço dessas facções com inteligência e tecnologia, e os bloqueadores de sinal são uma ferramenta fundamental para enfraquecer esses grupos criminosos”, destacou o deputado.

A proposta foi amplamente debatida e recebeu o apoio de parlamentares de diferentes bancadas.

Dados recentes do setor de segurança pública apontam que mais de 80% das ordens para roubos, tráfico e extorsões no Brasil têm origem em aparelhos celulares utilizados dentro de unidades prisionais.

Com a aprovação na Câmara, a matéria segue agora para análise no Senado.

O projeto também prevê que as operadoras de telecomunicações sejam responsáveis pela instalação e manutenção dos bloqueadores, em parceria com os governos estaduais e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

“Não podemos mais tolerar que a tecnologia seja usada para o mal. Nosso papel como legisladores é assegurar que as cadeias cumpram sua função: afastar os criminosos da sociedade e interromper suas atividades ilícitas”, concluiu Sanderson.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Osmar quer saber por que homem-bomba não foi monitorado

 Suicida postava ataques contra instituições da República e políticos

Deputado Osmar Terra (MDB-RS) em entrevista ao podcast do Diário do Poder.
Do - Diário do Poder - O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) questionou nesta segunda-feira (18), o motivo pelo qual as autoridades brasileiras não agiram contra Francisco Wanderley Luiz (Tiu França), o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (13).

Osmar cita que França antecipou o ato suicida nas redes sociais, onde postava constantes ataques contra instituições da República e políticos.

“Aqui, como em qualquer lugar do mundo se monitoram, os lunáticos que ameaçam pelas redes pessoas, principalmente autoridades Pergunto: por que esse, dos rojões no STF, não foi monitorado, se falava barbaridades pela internet e até havia marcado a data para uma ação ?! Ele inclusive antecipou o gesto suicida”, declarou o deputado.

O autor das explosões

Francisco Wanderley Luiz (Tiu França) foi ex-candidato pelo PL ao cargo de vereador do município de Rio do Sul, em 2020. Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal.

Segundo declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tiu França teria R$ 263 mil em bens, divididos entre motocicletas, três carros e um prédio residencial.

O homem-bomba, atualmente morava em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. No imóvel, policiais acharam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Casa de França foi incendiada

Como noticiou o Diário do Poder, neste domingo (17), a casa de Tiu França foi incendiada. A residência fica localizada na cidade de Rio do Sul (SC), município a 188 km de Florianópolis, capital catarinense.

A ex-esposa de França, Daiane Dias foi apontada por familiares de Francisco como a responsável pelo incêndio.

A mulher sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º graus pelo corpo, segundo o Corpo de Bombeiros.

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Bahia registrou aumento de 300% no nº de mortos em ações policiais

 A


Bahia foi o estado que mais registrou a morte de pessoas em ações de agentes de segurança em 2022, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16), na pesquisa “Pele Alvo: A cor da violência policial”, da Rede de Observatórios da Segurança. A informação é referente à comparação dos dados de outros sete estados, que também foram analisados no ano passado.

O Portal g1 Bahia informa que entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) para pedir um posicionamento e aguarda retorno.

O levantamento indica ainda que a cada 24 horas, quatro pessoas são mortas pela força policial no estado. Nesta edição da pesquisa, além da Bahia, foram avaliados os números e registros de Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

No último ano, conforme aponta a pesquisa, houve um aumento de 300% de óbitos em ações policiais, em comparação com 2015, e na maior parte dos casos os mortos são negros. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2022, os negros representam 80,80% da população na Bahia. Veja números apresentados pelo Observatório da Segurança:

    • 2015 – 354 pessoas mortas pela polícia
    • 2022 – 1.465 pessoas mortas pela polícia
    • 2022 – 94,76% eram pessoas negras e 74,21% tinha entre 18 e 29 anos

Para Larissa Neves, pesquisadora do Observatório da Bahia, o estado é o que mais justifica as operações policiais no combate ao tráfico de drogas.

Assassinatos caem 4,4% na BA no 1º semestre, mas estado lidera mortes violentas no país pelo 5º ano consecutivo
A pesquisadora relatou que a população majoritariamente negra e da periferia, como também os agentes de segurança que são negros, usam da “força máxima” na contenção de segurança pública da capital baiana.

Marcos Rezende, historiador e especialista em segurança pública, doutorando em Direito Humanos pela Universidade de Brasília (UNB), também falou sobre o cenário. Para ele, o alto número de mortes de pessoas negras na Bahia deve-se a um processo histórico de incentivo a uma política de segurança pública armamentista e voltada para o combate. (Fonte: G1/Bahia/Leia mais…)

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MST faz PM refém no Paraná; ‘barbaridade’, diz deputado

MST manifestavam em PR-170 quando equipe da PM pediram para liberar via para entrada da cidade vizinha de União da Vitória

Dois policiais militares do Paraná foram agredidos por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) durante um protesto em rodovia PR-170. (Foto: Reprodução/ X (antigo Twitter).


Do - DP - Dois policiais militares do Paraná foram agredidos  por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) durante um protesto, que fechava a rodovia PR-170 em Guarapuava, na região central do Paraná, nesta quinta-feira (19). Os PM foram arrastados pelo pescoço e removidos da pista pelos manifestantes. 

O 16º Batalhão da Polícia Militar, por meio de nota, relatou a agressão que os policiais sofreram, “conforme pode ser visto em vídeos que circulam pelas redes sociais, utilizando de força e agressão, os manifestantes retiraram a equipe policial do local. Os policiais envolvidos na ocorrência passam bem, nenhum deles foi feito refém e já se encontram na sede do 16º BPM.” 

Ainda na nota, a polícia afirma que a equipe se deslocou até o local e de “maneira pacífica pediram para que os manifestantes liberassem a via”. Segundo a PM, a via congestionada é a única que dá acesso à cidade vizinha de União da Vitória, município localizado a 243 km da capital do estado. 

O MST nega a agressão e diz que a notícia se trata de uma fake news. Por meio de nota, o grupo dos camponeses, assim como se autointitulam, afirma que “é falsa a informação que circula em redes sociais de que o MST teria feito policiais reféns na manhã desta quinta-feira (19), em Guarapuava (PR)”. 

De acordo com o grupo do MST a manifestação tinha o objetivo de pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Paraná (Incra) a tomar medidas efetivas para a reforma agrária na região. “Cerca de 300 camponesas e camponeses Sem Terra bloqueavam parcialmente a PR 170, em Guarapuava, para cobrar uma resposta do INCRA-PR sobre a regularização fundiária de 14 comunidades da Reforma Agrária e de posseiros da região”, destaca na nota. 

A manifestação teve início na quarta-feira (18) e foi retomada essa manhã na altura do km 390 da rodovia. Atingiu cerca de 6km no sentido Pinhão e 3km no sentido Guarapuava. Durante todo o protesto, só era permitido a passagem de ambulâncias. 

‘Uma barbaridade em Guarapuava’

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), se manifestou sobre o conflito nas redes sociais. 

O deputado classificou a situação como “barbaridade” e “um absurdo total”“Uma barbaridade em Guarapuava, Paraná! Um grupo de bandidos dos Sem Terra, supostamente pedindo reforma agrária, pegam dois policiais militares que pacificamente tentavam liberar a estrada, chegam a carregar e ameaçar os agentes de sequestro. Isso é terrorismo! Um absurdo total!”, declarou Lupion.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também comentou nas redes sociais sobre o caso. Zambelli sugeriu que a agressão tenha ocorrido por causa do atual governo, do presidente Lula que é amigável e já foi integrante do MST. “Sob o desgoverno de Lula, o terror voltou ao campo e às estradas do Brasil”, criticou Zambelli.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Jair Bolsonaro se interna hoje e passa por novas cirurgias

 Desde que sofreu o atentado, Jair Bolsonaro já realizou oito cirurgias.

O ex-presidente Jair Bolsonaro já passou por oito cirurgias desde que sofreu atentado, em 2018. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro será internado na tarde desta segunda-feira (11), em São Paulo, para passar por novas cirurgias. O procedimento será realizado no Vila Nova Star.

A cirurgia será realizada pelo médico Antônio Macedo, médico particular de Bolsonaro e que operou o ex-presidente quando ele levou uma faca durante campanha eleitoral de 2018.

No dia 6 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro foi atingido por uma faca que perfurou fígado, pulmão e intestino

O autor da facada, Adélio Bispo, está preso.

Desde que sofreu o atentado, Jair Bolsonaro já realizou oito cirurgias.

Nesta semana, a expectativa é que o ex-presidente passe por cirurgias de desvio de septo, hérnia de hiato e correção das alças intestinais.

Mulher mort em motel de Itabuna

Mulher é morta a facadas dentro de motel em Itabuna


Suspeito morreu pouco depois de ser preso, com sinais de envenenamento

Do - Correio/redaçao@redebahia.com.brUma mulher foi morta a facadas dentro de um motel às margens da BR-101, em Itabuna, no sul da Bahia. O crime aconteceu na noite do domingo (10).

A vítima, Vanessa Silva Oliveira, 23 anos, foi encontrada morta no quarto depois que um homem ligou para a recepção dizendo que tinha matado uma mulher. Uma equipe do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) esteve no local e prendeu em flagrante um suspeito.

O homem teria confessado o crime. Ele não aceitava o fim do relacionamento de três anos com Vanessa.

Levado ao Complexo Policial de Itabuna, o suspeito começou a passar mal. Ele chegou a ser levado ao Hospital de Base, mas morreu, com sinais de envenenamento.

O caso será investigado pela 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna, onde foi registrado como feminicídio.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Relator da CPI do MST: ‘Bahia é território sem lei’

Ricardo Salles (PL-SP) faz projeções sobre o relatório final das investigações

Dep. Ricardo Salles (PL - SP) Foto: Agência Câmara

Do - Diário do Poder“O Sul da Bahia só se compara às favelas do Rio de Janeiro, do ponto de vista de ausência de Lei”. A frase é do relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), durante declaração à imprensa sobre as diligências da comissão pelo estado que lidera o ranking das invasões de terras no Brasil.

“É deputado mandando fazer, Polícia Militar que não vai, delegado com medo de agir”, descreveu o parlamentar sobre realidade da região em que o poder maior seria de militâncias ligadas ao MST e não de autoridades constituídas pelo Estado.

Ao Diário do Poder, a moradora da cidade de Prado e ex-assentada, Vanuza Souza, declarou que quando integrava as ações do movimento investigado era “incentivada a enxergar a polícia como inimiga’’ e comemorar a ausência de acesso das forças de segurança pública ao território dominado pelo MST.

Salles esteve na casa da qual Vanuza foi expulsa após procurar o Incra para obter os títulos de terra das famílias assentadas, durante o último governo.  O parlamentar afirmou que durante a diligência da CPI, no interior do estado baiano, o chefão do MST, João Pedro Stédile também esteve na região investigada.

Para Salles, a força de representação e liderença de Stédille sobre o MST ‘’está clara”. No entanto, o líder não deve ser indiciado pela CPI.

“Não conseguimos delinear a atuação do Stédille e não queremos ser acusados de fazer indiciamentos vazios”.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Mulher que denunciou o MST na CPI sofre ameaças

 

Vanuza durante depoimentos em Brasília - Foto: reprodução da TV Câmara

Mulher enfrenta ameaças e fake news após denunciar MST na CPI

Polícia Federal negou pedido de proteção à depoente

Do - Diário do Poder - Acusada pela militância do MST de causar tumulto à associação que pauta o cadastro de famílias assentadas no município de Prado, interior da Bahia, a ex-assentada Vanuza Souza disse ao Diário do Poder que a ofensiva contra sua imagem se deve ao processo de regularização da associação, encabeçado por ela, desde que assumiu o posto de presidente da entidade.

Mas não é só a reputação de Vanuza que estaria sujeita às reações do MST. A ex-integrante do movimento invasor afirma que vem sofrendo ameaças veladas e que sua atual residência vem sendo vigiada desde que depôs à CPI em curso na Câmara dos Deputados.“Minha confiança agora está só em Deus”, afirma. 

A Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Fábio Henrique, chamada de Asprajo, consta no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, com cnpj ativo. Mas para disputar o poder sobre a entidade e dispersar famílias que aguardam o título de terra, militantes estariam utilizando a veiculação de notícias falsas acerca da regularidade do cadastro em que o nome de Vanuza aparece como presidente. Segundo ela, lideranças locais estariam incomodadas com iniciativas que conflitam com interesses do MST, como o devido encaminhamento do cadastro das famílias assentadas ao Incra, e a desvinculação de ações como as invasões de propriedades rurais.

Ao Diário do Poder, Vanuza encaminhou áudios que circulam no que ela chama de ‘telefone sem fio’, grupos de WhatsApp que congregam militantes e assentados. No conteúdo repassado à redação, dois homens, identificados como ‘Ireno’ e ‘Leandro’ debocham do depoimento prestado pela dona de casa à CPI. Em uma das gravações é possível ouvir, ao fundo, disparos de armas de fogo, conforme a avaliação de Vanuza, a validação de seu suporte jurídico e do membro da CPI do MST, deputado capitão Alden (PL-BA)

Em outro áudio, uma mulher diz à presidente da associação que foi ameaçada por um militante chamado ‘Deldi’ e que perderá o direito à terra caso se una à Vanuza. “O miserável do Deldi veio aqui em casa e me ameaçou. Disse que se eu estivesse com você era para desocupar”, relatou.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) solicitou à Polícia Federal proteção policial à Vanuza, mas teve o pedido negado pelo diretor de polícia administrativa, delegado Rodrigo Teixeira, sob justificativa de que ela não se enquadra na categoria de depoente especial. Relutante, o parlamentar enviou novo pedido à PF e acompanha um grupo de voluntários que se mobiliza para retirar Vanuza da cidade de Prado.


“Um grupo da região está se organizando para ajudar financeiramente e conceder proteção. Partiu de maneira voluntária”, explicou o parlamentar.

domingo, 27 de agosto de 2023

Essas organizações criminosas partidárias devem ser extintas

 

CPI conferiu: Vanuza Souza foi expulsa de sua casa pelo MST

Vanuza durante tomada de depoimentos em Brasília. Reprodução: Tv Câmara

Caso ganhou repercussão após tomada de depoimento em Brasília
Do - Diário do Poder - Essa sexta-feira (25) foi marcada pelo encontro entre a ex-assentada, Vanuza Souza, e os membros da CPI do MST, em diligência na cidade de Prado, interior da Bahia. Acompanhada pelos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Ricardo Salles (PL-SP), e capitão Alden (PL-BA), Vanuza foi até a casa construída em terreno do qual foi expulsa, após sessão de tortura, que teria sofrido como castigo, por ‘escolher ser livre’, segundo depoimento prestado em Brasília.
Vanuza retornou à casa que construiu, pela primeira vez, após a agressão que diz ter sofrido. No local,  o filho da ex-assentada aguardava a chegada da comitiva, vestido com a camisa do MST. O rapaz, cujo o nome não foi identificado, é ativista e ideólogo do movimento, segundo titulares da comissão.
Fala para mim, filho, que eu sou fake news”, clamou a mulher humilde em menção a depoimento gravado pelo ativista, a pedido da base do governo, na tentativa de invalidar o testemunho de Vanuza.
Eu recebi esse lote das mãos de Valmir Assunção [deputado], coloquei água e construí [a casa]. Em abril de 2001, toda a direção do MST chegou aqui de madrugada, quebrou meu telhado e minhas portas, me sequestrou, me espancou e me tirou de dentro da minha casa”, relatou.
Ela está mentindo, dizendo que essa casa era dela?”, questionou o presidente da Comissão ao ativista, que hoje mora na casa construída por Vanuza. O rapaz confirmou a informação de que a residência pertenceu a ex-assentada.
Perguntado sobre a retirada de Vanuza do local, o homem afirmou que sua mãe “causava tumulto à associação”,  repreendido por Zucco, que disse que o fato alegado pelo filho de Vanuza “nao justifica a violência que ela sofreu”.
Para o deputado capitão Alden, o impasse familiar é resultado “do comunismo, que coloca filhos contra pais. O filho da dona Vanuza é um influenciador marxista que orienta pessoas a fazer justamente o que ele fez aqui contra a própria mãe”,refletiu.
O que fica claro é que este dito movimento que fala em ‘lutar pela reforma agrária’, na verdade prega um objetivo, mas na prática atua de forma criminosa e não respeita nem seus próprios membros”, arrematou.
A CPI do MST desbravou o extremo sul da Bahia em contexto acalorado. Parlamentares de oposição foram hostilizados e chegaram a discutir em tom elevado com lideranças locais. A Bahia tem o maior volume de famílias acampadas pelo MST no Brasil e lidera o ranking de estados com maior atuação do movimento. Foram 15 invasões registradas só esse ano.
Para a diretoria da CPI,os números apresentam ‘nexo causal’ com a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT), que se arrasta por cerca de 16 anos no estado baiano.
O ex-governador do estado, atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, é depoente desejado pela oposição e blindado pelo governo Lula. A falta de acordo sobre a convocação do petista despertou ofensiva da base governista contra a CPI, que tentou desarticular os trabalhos, através do afastamento de parlamentares ligados ao agronegócio.
Reportar Erro

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Leia conversas de Delgatti com vítimas de estelionato

Relatório robusto da PGR expõe modus perandi do hacker

Do - Diário do Poder Foi o senador Sérgio Moro (União- PR) quem ‘levantou a bola’ da ausência de credibilidade da testemunha ouvida pela CPMI do 08 de janeiro, Walter Delgatti. Moro repercutiu um dado que pode ser conferido em consulta pública: o hacker acumula 46 processos por estelionato, envolvendo tramitações na Justiça de São Paulo, no Tribunal Regional Federal 01 e outros tribunais. De acordo com a inquirição de Sérgio Moro, em um único processo o estelionatário fez 44 vítimas.

O Ministério Público fez denúncia que revela o modus operandi de Delgatti, através da formação de uma quadrilha, que segundo o relatório da Procuradoria Geral da República se constituiu de maneira “organizada, estável, em união de desígnios”. A investigação tocada pela Polícia Federal diz que Delgatti agia em diversas frentes de crimes cibernéticos: fraudes bancárias e furtos mediante fraude, invasão de dispositivos informáticos alheios, mediante violação indevida de sistemas de segurança e monitoramento, em tempo real, de comunicações telemáticas (dados) sem autorização.

De acordo com o relatório, Delgatti tinha até um ‘testa de ferro’, que emprestava o nome para a movimentação das transições criminosas praticadas pela quadrilha.

Extração relatório PGR

“Por sua vez, DANILO CRISTIANO MARQUES atuava como testa de ferro de WALTER, auxiliando na obtenção de meios materiais pra o cometimento de crimes virtuais bem como auxiliando WALTER a permanecer oculto, cedendo seu nome para aluguel de apartamento, contratação de serviços como água, luz e internet, o que auxiliava a manutenção da liberdade de WALTER”, diz a denúncia.

O caráter sórdido da atuação pode ser conferido na frieza com que Delgatti enganava clientes de bancos diversos, como demonstrado no corpo da denúncia. Uma conversa foi transcrita a partir de gravação entre o hacker e uma mulher identificada como Fernanda. Delgatti se passou por homônimo da vítima, influenciando a cumprir procedimento que o daria acesso, inconsciente, a conta bancária da empresa da qual é dona.  Confira:

Mesmo relutantes, as vítimas eram convencidas por Delgatti de que não se tratava de um golpe.

 

Extração denúncia PGR

Extração denúncia PGR

 

Durante oitiva na CPMI do 08 de janeiro, o hacker se disse inocente diante do relatório assinado pelo procurador Wellington Divino Marques de Oliveira que apresenta provas robustas, como imagens, áudios e vídeos de Delgatti em operações criminosas.

O Hacker vota 13

Um vídeo levado à CPMI pelo deputado André Fernandes (PL-CE) mostra a testemunha declarando voto em Lula, durante entrevista à versão eletrônica da revista Fórum. “O Walter de hoje com certeza vota no Lula. Não só voto, como peço que votem no Lula. Faço campanha para ele. O que for preciso”, respondeu Delgatti.

Imagem extraída de exibição feita pela TV Senado.

 

 

A entrevista foi concedida em julho de 2022, mesmo período em que Delgatti abordou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) para, de acordo com a versão da parlamentar, pedir oportunidade para assessora-la com as ferramentas de internet do mandato. Na ocasião, o hacker disse à Zambelli que pretendia ajudar Bolsonaro a entender a limitação do sistema eleitoral do Brasil.

Interventor de Lula no DF promoveu comandante preso pelo 8 de Janeiro

 Ibaneis ressalta que comandante da PMDF preso hoje foi nomeado por Capelli, mas gozava de sua confiança

Interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, e o comandante-geral da PMDF, Klepter Rosa, preso por omissão no 8 de Janeiro. Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do - Diário do Poder - Preso nesta sexta-feira (18) pela Operação Incúria e denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de omissão diante dos ataques aos Poderes da República no 8 de Janeiro, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Klepter Rosa Gonçalves, foi promovido ao comando da corporação um dia após os manifestos violentos em Brasília, por decisão do interventor federal Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula (PT) para contornar a tentativa de derrubada do petista do Palácio do Planalto.

A nomeação de Klepter para assumir interinamente o Comando da PMDF foi anunciada pelo próprio Capelli, na noite seguinte aos ataques. O interventor atuou em parceria com o denunciado até 31 de janeiro, quando findou-se a intervenção e Capelli retornou ao cargo de Secretário Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como nº 2 do ministro Flávio Dino.

O coronel Klepter seguiu no comando da PMDF até hoje, quando o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou sua exoneração, ressaltando que o comandante foi nomeado por Capelli. “Lembrando que o coronel Klepter não foi indicado por nós. [Ele] foi indicado pelo interventor da época, mas gozava de toda nossa confiança”, ressaltou o governador, que chegou a ser afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de omissão nos ataques.

Em abril, Klepter foi elogiado nas redes sociais de Capelli, por proibir servidores da PMDF de usar mídias sociais com informações que “violem o valor, a ética, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, os deveres ou o compromisso policial militar”.

Denunciados

No 8 de Janeiro, Klepter era subcomandante da PMDF, quando o coronel Fábio Augusto Vieira ocupava o cargo de comandante-geral. Ambos foram denunciados pelo MPF e alvos de mandados de prisão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da  Procuradoria-Geral da República (PGR). Além deles, os outros alvos são os coronéis Jorge Eduardo Barreto Naime, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, Marcelo Casimiro Vasconcelos, o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Todos são acusados de crime de omissão, combinado com os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado.

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

Chico França se destaca para deputado

  Chico França é o nome que se destaca para candidatura a deputado estadual de Itabuna O engenheiro Chico França, ex-candidato a prefeito de...