Ele está à frente de Lula, Moro, Haddad, Mandetta, Doria e os demais pretendentes ao cargo
Do - Diário do Poder - Levantamento nacional realizado pelo instituto Paraná Pesquisa mostra que o presidente Jair Bolsonaro lidera, neste momento, a intenção de voto para presidente da República em todos os cenários. E somam 50,2% os que votariam na reeleição do presidente “com certeza” (20,6%) e os que “poderiam votar” nele (29,6%). Os que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum somam 48,6%.
Bolsonaro seria mais votado, se a eleição fosse realizada hoje, no confronto direto com o ex-presidente e ex-presidiário Lula, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ou seu ex-adversário em 2018, Fernando Haddad.
No cenário 1, disputando a presidência com o ex-ministro e o ex-adversário, Bolsonaro tem hoje 27% das intenções de voto, contra 18,1% de Sérgio Moro e 14,1% de Fernando Haddad. Nesse cenário, Ciro Gomes teria 10% das intenções de voto, Luciano Huck 6%, João Amoêdo 4%, João Doria, 3,7%, Guilherme Boulos 1,2% e Wilson Witzel 1%.
No cenário 2, Bolsonaro reúne 26,3% das intenções de voto, à frente de Lula (23,1%), Moro (17,5%), Ciro Gomes (8,1%), João Amoêdo 4%, João Dória 3,8%, Marina Silva 2,3%, Wilson Witzel 1,2% e Guilherme Boulos 0,7%.
No cenário 3, o atual presidente soma 29,1%, contra 15,4% de Fernando Haddad, 11,1% de Ciro Gomes, 8,1% de Luciano Huck, 6,8% de Mandetta, 4,5% de João Amoêdo, 4,4% de João Doria, 1,4% de Flávio Dino e 1,1 de Wilson Witzel.
O levantamento foi realizado entre os dias 27 en 29 de abril nos 26 estados e no Distrito Federal, sendo entrevistados 2006 eleitores de 182 municípios brasileiros.
Potencial de votos de Bolsonaro:
Cenário 1 para presidente:
Cenário 2 para presidente:
Cenário 3 para presidente:
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Ex-ministro de Dilma (PT) interferiu na PF contra Lava Jato, mas deu em nada
Marcelo Odebrecht revelou estratégia montada com Cardozo para atrapalhar investigações
A acusação do ex-ministro Sérgio Moro de tentativa de intervenção na Polícia Federal e na Lava Jato soou familiar para muitos dos atuais e ex-integrantes da força-tarefa da operação. Em 2015, ainda no governo Dilma, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo foi acusado de tentar interferir nas investigações da PF, que àquela altura tinham apenas um ano e meio, após uma viagem de madrugada, sem registro na agenda, com dois delegados: Leandro Daiello e Maurício Valeixo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Daiello era diretor-geral da PF e Valeixo, diretor de Combate ao Crime Organizado. Os três se reuniram com o superintendente da PF no Paraná.
Em sua delação, o empreiteiro Marcelo Odebrecht disse que montou estratégia com Cardozo para melar e vazar a Lava Jato.
Além da delação, a PF descobriu e-mail de Odebrecht que combina a estratégia via Cardozo, para esconder contas da corrupção na Suíça.
Em 2007, a intervenção na PF foi explícita e não gerou polêmica: Lula demitiu o diretor-geral porque queira ser informado das operações com antecedência. Ninguém reclamou de “interferência”. E, agora, Moro?
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