Ao participar de uma avaliação sobre a reestruturação da Empresa Municipal de Água e Saneamento, apresentada pelo presidente da Emasa, Jader Guedes, num encontro que teve a participação de todos os secretários municipais, dirigentes das Fundações Marimbeta; Itabunense de Assistência à Saúde (Fase) e Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), o prefeito Fernando Gomes anunciou que vai procurar à Fundação Getúlio Vargas para estudar as alternativas visando garantir a sua sustentabilidade e eficiência operacional.
A agenda inclui a implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico e projetos visando a despoluição do rio Cachoeira, que hoje recebe a maior parte dos esgotos urbanos. O prefeito destacou como prioridades de gestão a saúde, educação, geração de emprego e renda, além do combate à violência numa parceria com o governo do estado, com implantação do sistema de videomonitoramento de ruas e avenidas, criação da Polícia Municipal e investimentos na área social.
Entre as obras prioritárias da gestão estão a ligação da BR 101 à 415 através do Hospital de Base, o que está sendo negociado com o DNIT; além da implantação do Parque da Cidade numa área de 40 hectares, da construção da nova ponte e de uma passarela sobre o rio Cachoeira, a ser inaugurada em julho.
Para Fernando Gomes o governo também pretende investir na pavimentação asfáltica de ruas e avenidas, bem como em outras obras estruturantes. A prefeitura de Itabuna tem atuado em projetos como o da Cidade Limpa e Cidade Universitária, este último já aprovado pelo legislativo e que visa tornar Itabuna uma referência na área de serviços em educação, o que se complementa com a criação do novo curso de medicina das Faculdades Santo Agostinho e da São Salvador, instituições de ensino superior que se somam à UFSB, Uesc, FTC, Unime e muitas outras instituições que operam na área de ensino à distância.
Ele também fez uma avaliação das dificuldades enfrentadas em função da crise econômica e da recessão que gerou problemas na arrecadação, bem como das ações voltadas para a reestruturação da máquina administrativa do município. Comparando o governo com uma embarcação, o prefeito observou que a ele cabe o comando e que a tripulação compete à execução das tarefas, mas se a gestão for bem sucedida, o êxito terá de ser compartilhado por todos e também pela população.
No final do encontro o prefeito alertou que o governo trabalha com um orçamento limitado e com um teto que não pode extrapolar. Disse ainda, que em função das demandas da população em todas as áreas, o governo não pode parar, mas tem de corrigir erros e distorções, inclusive eliminando os gargalos que emperravam a máquina administrativa. Ele também elogiou o trabalho de Jader Guedes e da sua equipe que vêm atuando na recuperação e reestruturação da Emasa.
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