Para discutir questões relacionadas à infraestrutura e demandas das escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Itabuna, que ficam localizadas na zona rural do município, a Secretaria da Educação (SEC) realizou na tarde de quarta-feira (06) a reunião no Centro Administrativo Municipal, com a presença da secretária Anorina Smith Lima, de diretores e professores de unidades escolares. Um dos principais pontos levantados na reunião foi relacionado à questão do acesso às essas escolas localizadas na zona rural.
Segunda a secretária Anorina, existem vias de acesso onde não há manutenção há mais de quatros anos e que, por conta das dificuldades encontradas, principalmente em períodos chuvosos, alguns ônibus deixam de circular e dificultam o acesso do aluno à sala de aula. “Já estamos em contato com a Sedur para informar as rotas da Secretaria da Educação e procurarmos uma solução o quanto antes”, afirma.
Anorina observa que os problemas encontrados foram muitos e que todos os esforços estão sendo feitos de modo a garantir ao aluno o direito de estudar e aprender. De acordo com a secretária, além do reparo nas vias de acesso, será preciso intervir nas condições físicas das escolas. Ela adianta que, para isso, já esta em curso o processo licitatório que irá definir uma empresa para realizar reparos e ajustes necessários em escolas e prédios municipais.
A professora Josélia Pereira, da Escola Santinha Tavares, no povoado de Mutuns avaliou positivamente a reunião e ressaltou a importância de encontros onde é possível expor a real situação das unidades escolares do campo. Foi um momento de reunir os professores do campo para, junto à secretária da Educação, tratarmos de assuntos relacionados ao transporte, merenda e as nossas dificuldades em geral. Algumas coisas já estão sendo resolvidas e esperamos que, o mais breve possível, as outras demandas sejam solucionadas”, conclui.
Alimentação Escolar
Sobre a questão da alimentação escolar, a secretária da educação informa que o abastecimento está em funcionamento e salienta que existe hoje um percentual do abastecimento ligado à agricultura familiar, não só pra o campo, mas também pra zona urbana. Segundo ela, dessa forma o recurso fica garantido para agricultura familiar que, como contrapartida, é necessário manter um cronograma de atendimento para que não falte abastecimento nas escolas.
“Aproveitamos a oportunidade e debatemos esse ponto via Plano Nacional da Alimentação Escolar (PNAE) e a distribuição dessa merenda para o campo, já que os professores são responsáveis, a partir da solicitação, por levar essa merenda às escolas e como temos uma frota deficitária, levantamos essa discussão para solucionar isso de modo a auxiliá-los”, finalizou Anorina Lima.
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