Do - jornaldamidia.com.br - O governador Rui Costa esteve, nesta quinta-feira (19), no Ministério da Defesa, em Brasília, para tratar do maior investimento da China no Brasil, a ponte Salvador-Itaparica. Recebido pelo secretário geral da pasta, Almirante de Esquadra Almir Garnier, Rui apresentou o status do projeto e pediu a colaboração da Marinha no que tange à navegação marítima no transcorrer da obra. “Queremos que haja um olhar participativo e sugerimos a indicação de representante para o grupo de trabalho que vai monitorar todas as interações da ponte. Gostaríamos que a Capitania participe com uma indicação permanente”, disse o governador.
O almirante Almir recebeu o pleito do governador prontamente e disse que todas as colaborações serão dadas para que a navegação e o transporte marítimo sigam em harmonia com o avanço das obras.
O secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, detalhou a importância e a grandiosidade da ponte para a Bahia. “Os chineses estão prontos para seguir o projeto e o prazo para iniciar as obras (de um ano) já está em regressiva”, disse.
Contrato assinado
O contrato para a construção da ponte foi assinado no dia 12 de novembro, em Salvador, pelo governador Rui Costa e representantes do consórcio chinês vencedor da licitação. Com 12,4 quilômetros de extensão, o equipamento terá investimento de R$ 5,4 bilhões e aporte do Estado de R$ 1,5 bilhão, via parceria público-privada. Quando concluída, a Ponte Salvador-Itaparica será a maior ponte sobre lâmina d’água da América Latina e contará com duas pistas, cada uma delas com duas faixas e acostamento, e ainda com um trecho estaiado de 860 metros. A previsão é que sejam gerados aproximadamente oito mil empregos durante a construção do equipamento.
Terreno para escola integral
A pauta do governador no Ministério da Defesa também tratou de um terreno da Aeronáutica em Salvador para a construção de uma escola em tempo integral em Jardim Cajazeiras. De acordo com o secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, presente na agenda, com a liberação para o Estado entrar no terreno, a sondagem e topografia já serão feitas. A escola acolherá mais de 1.400 alunos, com o projeto de 36 salas de aula e auditório para 200 lugares.
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