Apuração demorada e travada envergonhou o País e provocou insegurança
Após um dia sem grandes surpresas, o primeiro turno das eleições deste ano ficou marcado como uma derrota da Justiça Eleitoral e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsáveis pela apuração e divulgação dos resultados das urnas.
A contabilidade enfrentou dificuldades inéditas, com atrasos e suspensões nas divulgações dos resultados, retrocesso que desde 1996 não era registrado numa eleição brasileira. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em 2016, até às 19h já estavam definidos os destinos das prefeituras de Palmas, Curitiba, João Pessoa, Belém, Vitória, Salvador, Rio e Macapá.
O TSE congelou a divulgação dos votos em São Paulo às 17h32, em 0,39%. Em 2016, a imprensa noticiou a vitória de João Dória às 18h55.
O sistema da Justiça Eleitoral caiu tantas vezes que o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, teve até que adiar seu pronunciamento.
O TSE divulgou esclarecimento alegando que a soma dos votos ocorria normalmente, mas a divulgação apresentava problema. Não esclareceu.
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