Por - CATIANE MAGALHÃES
A vida passa. E é muito de pressa, meus caros! Assim, também os amores (ou não). Sorte de quem tem um duradouro! Não foi o caso da cantora com a jornalista, paciência! Eu admiro Daniela pela coragem em assumir, diante de uma sociedade falsa moderna, mas impregnada de preconceitos e conservadorismo, a sua relação com Malu, chamando, sim, todos os holofotes para si, como o fez tantas outras vezes, inclusive com boas ações, a exemplo da adoção de duas ou três crianças, dando mais que comida e casa: tirando do abandono e dando amor!
E igualmente a admiro agora por colocar um ponto final (se é que não é um reticência de um a seguir cenas dos próximos capítulos) tão rapidamente assim. Ninguém é obrigado a arrastar uma relação para dar satisfação a quem não paga suas faturas. Agora, se ela queria só aparecer mais uma vez foi boba de o fazer neste momento, em plena chegada do papa Francisco ao Brasil.
Inevitavelmente vai perder, ou no melhor das hipóteses dividir, espaço na mídia. Olha o lado bom da história: os católicos podem comemorar o primeiro milagre do papa pop em solo brasileiro. Já Feliciano e sua turma de “irmãos” podem apostar na cura gay.
E os fiscais da moral e dos bons costumes já começaram a falar da separação de Daniela Mercury e Malu Verçosa… Os donos da verdade estão dizendo que ela só queria aparecer. Me poupe, viu! Desde quando ao assumir uma relação a pessoa tem obrigação de viver (feliz ou não) para sempre? Quantos casamentos (homo ou héteros) se desfazem a cada dia, a cada hora…
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É isso!!
Eu acredito mesmo é na parte da história que diz assim: “que seja eterno enquanto dure”, porque, como cantava Renato e Cássia, o pra sempre, sempre acaba!
(*) Catiane Magalhães é jornalista e atua atualmente em Luanda, capital de Angola.
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