Desde terça-feira (14), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) passou a fazer parte do grupo de instituições públicas que dispõem do sistema de placas solares para produção de energia.
A mudança, custeada pelo Governo Federal, leva à conscientização da comunidade acadêmica para práticas mais sustentáveis no cotidiano, além da otimização de recursos por meio da geração de energia renovável e limpa.
Como se sabe, o Brasil tem grande potencial para a utilização do sistema fotovoltaico, uma vez que durante boa parte do ano o sol brilha de forma consideravelmente forte, o que possibilita a captação satisfatória da energia solar por meio dos painéis ou placas solares.
Na sequência, a energia captada é convertida em eletricidade que pode ser utilizada para simples consumo próprio (iluminação das salas de aulas, dos corredores, funcionamento de equipamentos eletrônicos, laboratoriais, etc.) ou para armazenamento por meio de sistema on-grid, que envia a energia excedente gerada para a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), que por sua vez registra o crédito e realiza o abatimento proporcional nos gastos referentes ao consumo de eletricidade pela Universidade.
Estrutura
O sistema fotovoltaico do Campus Jorge Amado é composto por 1.006 placas fotovoltaicas e 10 inversores que modificam a corrente contínua produzida pelas placas em corrente alternada, com capacidade para produção de 205,26 kWp (quilowatt de potência de pico) no Núcleo Pedagógico – NP/CJA e 126,72 kWp no Núcleo de Vivência e Gestão Acadêmica – NVGA/CJA (bloco administrativo).
Instaladas nas coberturas dos edifícios, as placas fotovoltaicas ocupam área de 1.951,64 m2, sendo capazes de produzir 466.056,70 kWh (quilowatt-hora) por ano, energia suficiente para o abastecimento de cerca de 297 residências. Com a utilização do sistema de placas fotovoltaicas no CJA, espera-se que a UFSB alcance uma economia em torno de R$ 227 mil ao ano. (Fonte: Ascom/UFSB)
Do - Diário Bahia
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