quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Convênio com a Faculdade de Ilhéus agiliza atendimentos na Justiça Federal



O convênio mantido entre a Faculdade de Ilhéus e a Justiça Federal tem contribuído para agilizar diversos atendimentos no Fórum Ministro José Cândido de Carvalho Filho, no centro [jcss1] da cidade de Ilhéus. Através do Nupraj (Núcleo de Prática Jurídica), estudantes realizam em torno de 100 atermações e 180 consultas processuais por mês. Para a coordenadora do curso de Direito, Ana Cristina Adry de Argôllo, o resultado da cooperação é extremamente positivo para as duas instituições.
O diretor da Subseção Judiciária de Ilhéus, juiz federal Lincoln Pinheiro Costa compartilha com a mesma opinião. “Já tive oportunidade de ressaltar que este é um trabalho essencial, porque sem o apoio da Faculdade de Ilhéus, com esse convênio, nós não conseguiríamos atender a grande demanda que tem aqui no Juizado Especial”, afirma.

O magistrado explica que pela lei do Juizado Especial, as pessoas não precisam de um advogado para entrar na Justiça, “porém as pessoas não têm o conhecimento técnico de como fazer o pedido, e esse auxílio, essa assessoria dada pela Faculdade, pelos alunos e pelos professores, é fundamental para que as pessoas tenham acesso ao serviço jurisdicional”, acrescenta.
No âmbito da Justiça Federal, existem muitas ações, principalmente previdenciárias, de aposentadorias, pensões, auxílio-doença, mas também há muitas ações contra a Caixa Econômica Federal, sobre o FGTS (recomposição de saldo do FGTS), e nesses casos os cidadãos recebem o auxílio dos alunos de Direito da Faculdade de Ilhéus.  
A juíza federal substituta, Letícia Daniele Bossonário, declara que o trabalho prestado pelos estudantes no Nupraj conta com o acompanhamento direto dos juízes “e observamos as atermações que são feitas, de uma qualidade muito boa, e eles demonstram uma sensibilidade com a situação da pessoa. Além disso, gostaria de destacar que esses estudantes têm nos ajudado muito também dentro de secretaria, na juntada de petições e na triagem das petições iniciais. Isso faz com que o estudante tenha uma visão do processo, ao menos na fase inicial.”, disse.
Segundo o professor e advogado Jackson Novaes, que acompanha o trabalho dos estudantes na Justiça Federal, o atendimento ocorre às segundas e terças-feiras, das 13h30min às 17h30min, quando são feitos ajuizamentos de ações previdenciárias e que envolvam interesse da União, autarquias federais e empresas públicas, de causas até 60 salários mínimos. Às quartas, quintas e sextas-feiras, no mesmo horário, é realizado o atendimento ao público sobre consultas de ações em curso.
Por - Zé Carlinhos

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