quarta-feira, 8 de março de 2017

Ex-alunos do Divina Providência fazem reencontro em Itabuna após 50 anos

Assim era o Colégio Divina Providencia em Itabuna, onde um dos seus grandes professores foi Plínio de Almeida  
Um grupo de ex-alunos do Colégio Divina Providência (CDP), nas décadas de 60 e 70, pretende se encontrar no espaço de convenções do restaurante Empório Bahia, situado à Rua Pernambuco, n° 146, Jardim Vitória, ao meio-dia deste sábado, dia 11. A ideia é relembrar  estórias e histórias do período em que cursava o ginasial e científico no tradicional educandário então dirigido pela professora Lindaura Brandão de Oliveira, além de viver momentos alegres e refazer contatos.

Atualmente a maioria é integrada por profissionais liberais, como médicos, odontólogos e advogados, professores, jornalistas, empresários e donas de casa. “A partir de contatos em uma rede social, surgiu a ideia deste encontro. Nada como rever pessoas com quem se conviveu fraternalmente parte da infância e adolescência. Todos estávamos com saudades um do outro”, diz Cássia Melo, uma das organizadoras do encontro, juntamente com Lídia Olívia Pimentel, Jairo Xavier Filho, Hermenegildo Domingos dos Santos e Avinor Quadros Lima.

O evento será dividido em duas etapas. A primeira será uma sessão solene em que será abordado a importância do Colégio Divina Providência na formação de cidadãos e cidadãs, que muito contribuíram e contribuem, para o desenvolvimento da sociedade grapiúna. À época, o estabelecimento de ensino era mantido pela Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP). Haverá homenagens presencial aos professores Ruy Póvoas e Edmundo Dourado. Também serão homenageados "In Memoriam" a eterna Diretora Lindaura Brandão de Oliveira e os professores Antonio Lúcio (Tote) e Plínio de Almeida. A segunda etapa, será um almoço festivo, animado por som ao vivo do cantor e compositor grapiúna Nonato Teles.
História
Fundado em 8 de abril de 1924, por ideia de Monsenhor Moisés Gonçalves do Couto, numa realização da Sociedade São Vicente de Paulo, o Colégio Divina Providência nos períodos iniciais era inteiramente dedicado à educação e formação de estudantes do sexo feminino. A direção era formada pelas Irmãs Eurósia do Santíssimo Sacramento, Ursulina Diniz e Francisca da Sagrada Família.

A partir de 1930 passou à direção das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Sena, sob comando da Irmã Albertina Paradisi. Neste momento passa a ser chamado de Ginásio Divina Providência, quando também passa a receber alunos do sexo masculino . O doutor Aziz Maron foi muito influente para que esta mudança ocorresse. Em 1945, o colégio admite seu primeiro aluno, José Antonio Formigli Rebouças, que apenas frequentava as aulas, não tendo direito a matrícula.

Mas, apesar de ser um dos mais tradicionais colégios de Itabuna, o imóvel na Rua São Vicente de Paulo, centro, não conseguiu vencer à desenfreada especulação imobiliária  e acabou demolido parcialmente. De nada valeram os argumentos pela preservação de uma parte da história de Itabuna. Com o consentimento do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), começou, na calada da noite, a demolição do prédio no dia 8 de maio de 2011. 

Dos 1.300 metros quadrados do colégio restou apenas uma parte, a entrada principal e parte da biblioteca, com a promessa dos novos donos de ali implantar um museu. Neste ano se completam seis anos e nada foi feito. Nem as três empresas que nele se instalaram geraram os 600 empregos prometidos. Tudo não passou de manobra numa tentativa de ganhar a opinião pública. 
Contatos: 
Cássia Melo (73) 98867-3703
Avinor Quadros Lima (73) 98885-1986

Por - Luiz Conceição

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