quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Cai Foster e 5 diretores da Petrobras.

QUARTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2015
(Valor) A notícia foi dada a pouco pela Petrobras. A divulgação consta de esclarecimento apresentado pela companhia à BM&FBovespa e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após rumores sobre a mudança na diretoria. Não houve publicação de fato relevante. Além disso, a divulgação foi feita com a bolsa já aberta e depois do prazo limite para a resposta ao questionamento. O prazo era até as 9 horas de hoje, segundo comunicado ao mercado. 

O conselho de administração da Petrobras se reunirá nesta sexta-feira, dia 6, para eleger nova diretoria, segundo esclarecimento divulgado pela companhia a pedido da BM&F Bovespa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Conforme o Valor apurou, há uma lista de nomes citados por colaboradores da presidente que poderiam vir a comandar a Petrobras. A lista vai do ex-executivo da Perdigão, Nildemar Secches, ao presidente da Vale, Murilo Ferreira.

Inclui, ainda, outros nomes já cogitados desde que eclodiu a crise na Petrobras, como os do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Rodolfo Landim, ex-funcionário da companhia e hoje da Ouro Preto Petróleo e Gás, e Roger Agnelli, que presidiu a Vale. Ontem, uma nova possibilidade foi cogitada: Eduarda La Rocque, ex-secretária da Fazenda do município do Rio, próxima ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
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(Estadão) Na tentativa de recompor sua base de apoio no Congresso após a derrota que sofreu na eleição para a presidência da Câmara, a presidente Dilma Rousseff cedeu à pressão dos partidos e aceitou que eles indiquem os dirigentes de estatais e autarquias e outros órgãos ligados aos ministérios que dirigem. No jargão político, esse tipo de ocupação de espaço é chamado de "ministério com porteira fechada". 

De acordo com informações de bastidores do governo, Dilma pediu aos dirigentes partidários que se entendam e não queiram invadir o espaço do outro. Quando isso ocorrer, eles deverão levar até o Planalto a lista com os nomes dos indicados para os cargos de segundo e terceiro escalões. A Casa Civil fará, então, uma triagem entre as escolhas técnicas e políticas para depois anunciar os contemplados. 

Mesmo com a recomendações de Dilma, há disputa entre os partidos pelo controle de órgãos considerados importantes para a visibilidade das legendas. É o caso do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O PMDB, tendo à frente o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (RN), lutam para manter Walter Sousa à frente da autarquia. O PP, que controla o Ministério da Integração Nacional, exige nomear para a diretoria-geral d0 Dnocs o ex-deputado Paulo Henrique Lustosa, do Ceará. 

Compensação. O PP perdeu o Ministério das Cidades para o PSD de Gilberto Kassab e foi um dos primeiros a exigir a compensação da "porteira fechada" à presidente. Para dar o recado, a sigla apoiou a candidatura do peemedebista Eduardo Cunha contra o candidato oficial, o petista Arlindo Chinaglia (SP). Como Dilma saiu derrotada na Câmara, ela não perdeu tempo e mandou dizer ao presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), que atenderá às reivindicações do partido. 

As reclamações pela perda de espaço é grande também na tendência petista Construindo um Novo Brasil (CNB), à qual pertencem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão. Por ter recebido poucos ministérios, a CNB exige da presidente a nomeação de seus integrantes para cargos nas estatais. Um deles é a ex-ministra Miriam Belchior, que perdeu o Ministério do Planejamento. Os petistas querem que ela seja nomeada para a presidência da Caixa Econômica Federal. Outro é o ex-deputado Roberto Carlos Braga, que disputou e perdeu o governo do Espírito Santo. Dilma já recebeu da ala petista o pedido para que ele seja nomeado para a Companhia Docas do Estado (Codesa).

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