Ineficiência da Coelba causa prejuízos para produtores rurais do Sul da Bahia
Foto: arquivo |
Virou rotina a falta de energia em propriedades rurais da Região Sul da Bahia e os transtornos que acompanham essa fragilidade na prestação do serviço da Concessionária Neoenergia Coelba. A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB), acompanha essa situação ao longo dos últimos anos e lamenta o fato da Coelba não ter, de fato, uma “vontade” de solucionar o problema.
Pecuaristas que tem propriedades às margens do Rio Panelão e da BR-101, em Camacã, sentem na pele essas dificuldades, e um deles é o pecuarista José Neto. Ele conta que a principal atividade na sua fazenda até 2019 era a produção leiteira, que é altamente perecível, mas desde então está inviabilizada por conta das constantes quedas de energia.
“É um verdadeiro desrespeito o que a Coelba vem cometendo com a nossa comunidade. Lá são seis famílias de trabalhadores que vivem num caos, quase toda semana temos problemas de energia. E o pior, essas famílias têm cerca de 10 crianças em idade escolar que transitam de forma permanente para pegar o transporte escolar e passam por baixo desses fios de alta tensão que tem em determinado trecho, nada mais que dois metros de altura”, alerta José Neto.
Ele ainda completa: “A copa das árvores toca nos fios, os postes estão quebrados, cruzetas arrebentadas, confesso que a cada dia em vivo em sobressalto, porque parece ser necessário acontecer uma tragédia para a Coelba tomar providências”. De acordo com o pecuarista José Neto, ele já esteve várias vezes no Escritório Regional da Coelba, em Itabuna, e já fez até um estudo recente com um engenheiro elétrico, mostrando ponto a ponto do que está irregular.
“Agora, mais uma vez, contratei um serviço, para de forma expressiva mostrar o que está ocorrendo na minha propriedade, pois a produção de leite está interrompida há cerca de seis anos por conta desta irregularidade da energia que não permite essa atividade. Peço que as autoridades competentes junto com a Coelba, tomem alguma providência urgente”, encerra. Ascom
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