Ricardo Salles (PL-SP) faz projeções sobre o relatório final das investigações
Dep. Ricardo Salles (PL - SP) Foto: Agência Câmara |
“É deputado mandando fazer, Polícia Militar que não vai, delegado com medo de agir”, descreveu o parlamentar sobre realidade da região em que o poder maior seria de militâncias ligadas ao MST e não de autoridades constituídas pelo Estado.
Ao Diário do Poder, a moradora da cidade de Prado e ex-assentada, Vanuza Souza, declarou que quando integrava as ações do movimento investigado era “incentivada a enxergar a polícia como inimiga’’ e comemorar a ausência de acesso das forças de segurança pública ao território dominado pelo MST.
Salles esteve na casa da qual Vanuza foi expulsa após procurar o Incra para obter os títulos de terra das famílias assentadas, durante o último governo. O parlamentar afirmou que durante a diligência da CPI, no interior do estado baiano, o chefão do MST, João Pedro Stédile também esteve na região investigada.
Para Salles, a força de representação e liderença de Stédille sobre o MST ‘’está clara”. No entanto, o líder não deve ser indiciado pela CPI.
“Não conseguimos delinear a atuação do Stédille e não queremos ser acusados de fazer indiciamentos vazios”.
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