Em completo
abandono, desprestigiada tanto pelo governo estadual, como federal, a maior instituição
defensora do cacau do país, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira –
(CEPLAC), localizada no km 22 da Ilhéus/Itabuna, no sul da Bahia, parece viver
os seus últimos dias.
A Ceplac,
chegou a região cacaueira do sul da Bahia no início dos anos 50, numa iniciativa
dos governos militares, e mostrou para o que veio. Independente do tratamento das
doenças do cacau e pesquisas de outras lavouras, a cargo de cientistas renomados,
como Paulo de Tarso Alvim, Raul do Vale e outros, a Ceplac desbravou toda a região
para o escoamento da produção.
Com isso,
através de novas tecnologias, o Brasil chegou a alcançar o primeiro lugar na
produção mundial de cacau. Mas hoje o que se vê, nas suas instalações é muito
abandono e seus departamentos e maquinários se transformado em “elefantes
brancos” e sucatas.
Seu corpo
funcional, cheio de grandes valores científicos e artísticos, praticamente, 100%
aposentado, não se vê um futuro para a instituição, que ao longo desses anos,
não realizou nenhum concurso público. Até para o seu laboratório de pesquisa,
que estava funcionando precariamente, já está faltando recursos.
Estamos
recebendo informações, também, de que todos os seus escritórios, localizados
nas cidades da microrregião, estão sendo doados aos municípios localizados.
Isso já aconteceu nas cidades de Ibicaraí, Floresta Azul e outras, inclusive,
com todo o mobiliado.
A realidade
é que, até parece que a instituição está dando os seus últimos suspiros! Perguntamos:
agora quem poderia defender à Ceplac, que tanto fez por essa e região e pelo seu
povo?
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