sábado, 15 de agosto de 2020

Lei Orgânica deve incluir emendas sobre agricultura e mulher

Foram apreciados esta semana, nas Comissões Técnicas da Câmara, os três últimos relatórios diante do trabalho de meses para reforma e atualização da Lei Orgânica do Município de Itabuna (LOMI). Numa detalhada análise, os edis trouxeram sugestões e maniferam-se favoráveis para que a proposta siga para a devida aprovação.

O vereador Alexandro Vieira (Chicão)/Democracia Cristã relatou a matéria pela Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária, Indústria, Comércio, Economia, Economia Solidária, Cooperativsmo e Associativismo. Entre outras alterações, ele apôs emendas voltadas para a fiscalização do uso de agrotóxicos; incentivo a métodos alternativos de controle de pragas e doenças.Ele vislumbrou, também, trechos com o intuito de promover a manutenção de vias de acesso e garantir o transporte de passageiros. Afinal, as condições de tráfego integram reivindicação constante – sobretudo daqueles que vivem fora da zona urbana. As intervenções, como “Chicão” deixou claro, visam amparar assentados e agricultores familiares

Na esfera da economia, acrescentou o edil, “o município deverá consorciar-se com outros municípios com vistas ao desenvolvimento de atividades econômicas de interesse comum, bem como integrar programas de desenvolvimento regional a cargo do estado ou da União”.

 Violência contra mulher

Já pela Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher, o relatório foi assinado por “Babá Cearense” (PSL). Ele concordou com o que fora apresentado pela Comissão Especial de Estudos e trouxe emendas. Uma delas, para participação do Executivo e do Legislativo: manutenção de um Sistema Municipal destinado a elaborar, coordenar e fiscalizar políticas públicas de forma integrada (...)  que garantam o atendimento a necessidades específicas e “enfrentem as diferentes formas de discriminação da mulher, no próprio poder público...”.

Tal sistema, a ser comandado por órgão criado pelo gestor municipal, coordenará “políticas preventivas e educativas visando à diminuição da violência pública e privada contra as mulheres”. Além disso, “acompanhamento da aplicação das medidas contra a violência, que garantam a defesa e a segurança das mulheres, bem como a criação e/ou ampliação de equipamentos sociais de atendimento jurídico, social e psicológico”.

 O relator pela Comissão de Saúde Pública, Saneamento Básico, Seguridade, Previdência e Assistência Social, Pastor Francisco Edes (Republicanos), citou que houve 19 modificações desde que a LOMI foi promulgada, em 1990. Frente às alterações ora propostas, considerou: “Não há vícios de iniciativa e carecia de ajustes para se efetivar uma realidade já existente”.

Junto aos itens a serem observados para o município atender à saúde da mulher, ele emenda: “excelência nos postos de saúde de horários de atendimento compatíveis com a jornada de trabalho”; “fiscalização e prevenção contra doenças profissionais”; (...); exames periódicos de prevenção do câncer”.

Ademais, entre outras emendas, o edil Francisco Edes requeriu que  “estabelecimentos hospitalares da rede municipal e os que mantêm convênio deverão prestar assistência médica hospitalar a pacientes sujeitas a aborto”.

Cabe reiterar que está encerrada a apreciação, pelas Comissões Técnicas da Casa, do amplo trabalho em prol de uma LOMI reestruturada. Agora, o projeto seguiu para apreciação final da Mesa Diretora e posterior votação em Plenário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja responsável

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

SETTRAN em alerta com acidentes de trânsito envolvendo motocicletas em Itabuna

SETTRAN mantém fiscalização de rotina em Itabuna - Fotos  arquivo Nos últimos dias, pelo menos quatro acidentes envolvendo motocicletas fora...