quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Itabuna incluída entre municípios prioritários para o combate ao Aedes Aegypti


Rio Cachoeira completamente poluído, recebe todos os dejetos do município 
Itabuna está entre os 150 municípios brasileiros incluídos pelo Ministério da Saúde (MS) no programa de prioridade para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegytpi.  O município foi selecionado por se encontrar em estado de emergência devido ao alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya e também por se enquadrar nas exigências do Governo Federal.


O Ministério da Saúde levou em consideração para inclusão de Itabuna no programa de combate as viroses, os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes e a incidência de 100 casos da dengue por 100 mil habitantes entre os meses de novembro e dezembro do ano passado. Só em Itabuna são registrados diariamente, em média, 300 casos suspeitos das doenças provocadas pelo mosquito.

Itabuna também atendeu outras exigências do MS como o esforço para o combate ao mosquito pela Secretaria Municipal de Saúde, desde treinamento, disponibilidade e comprometimento de agentes de endemias e comunitários de saúde, bem como a campanha que está sendo deflagrada para combater o Aedes Aegypti.

O secretária municipal de Saúde, Paulo Bicalho, diz que esse mosquito se tornou hoje o principal inimigo da saúde pública brasileira, o que também não é diferente em Itabuna. Ele reconhece a preocupação dos governos Federal e Estadual em função do aumento dos casos das viroses, principalmente por causa da microcefalia. Estudos apontam que a doença está relacionada com a contaminação de gestantes com o zika vírus.

            Com relação à inclusão do município no programa nacional de combate ao mosquito, o secretário disse será grande a contribuição para o fortalecimento das ações que já vêm sendo executadas em Itabuna. “O governo cobra da sociedade o engajamento na luta contra o Aedes Aegypti, mas também está fazendo sua parte, o que é importante, porque não podemos dar folga ao mosquitos que têm uma enorme capacidade de reprodução”, sublinhou.

Da Sec. de Comunicação

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