segunda-feira, 15 de junho de 2015

MENINO DA GAMBOA” E “MUROS” VENCEM A MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DO V FECIBA

Após sete dias de programação intensa, que abarcou oficinas, debates, workshop e muitos filmes – no total foram 38 curtas-metragens e 11 longas-metragens – a quinta edição do FECIBA – Festival de Cinema Baiano chegou ao fim neste sábado, 13 de Junho, no Cine Santa Clara, na cidade de Ilhéus. Durante a cerimônia de encerramento, foram anunciados os vencedores das categorias Voto Popular e Júri Técnico, pela Mostra Competitiva de Curtas.
Os grandes vencedores da noite foram os filmes “Menino da Gamboa”, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna, escolhido melhor filme pelo público e “Muros”, de Camele Queiroz e Fabrício Ramos, escolhido pelo trio de jurados composto por Edgard Navarro, Marialva Monteiro e Esmon Primo. As produções levaram o Troféu FECIBA e os prêmios em dinheiro de R$3.000,00 (três mil reais) e R$ 2.000,00 (dois mil reais), respectivamente.

Confira abaixo todos os vencedores do Troféu FECIBA na Mostra Competitiva de Curtas:
Melhor Filme Júri Técnico – “Muros”
Melhor Filme Público – “Menino da Gamboa”
Melhor Direção – Luciana Lemos – “SeteOito”
Melhor Roteiro – Marcus Curvelo – “Com fome no fim do mundo”
Melhor Direção de Fotografia – Nicolas Hallet e Wallace Nogueira – “Carranca”
Melhor Direção de Arte – Renata Souto Maior – “Antiok”
Melhor Montagem – Ricardo Laranjeiras e Remo Albornoz – “Balú”
Melhor Desenho de Som – Artur Dias – “Noite de Baile”
Melhor Trilha Sonora – Guilherme Maia e Rodrigo Garcia – “Mãe D’água”
Melhor Ator – Luanzito Gusmão – “Com fome no fim do mundo”
Melhor Atriz – Sol Faganello – “SeteOito” / Cristiane Ferreira – “Materno”
Menção Honrosa – “Boi Roubado” – Pela importância do resgate de uma manifestação cultural em extinção.

SAIBA COMO FOI: Cenário do audiovisual na Bahia e no Brasil é pauta do último dia do V FECIBA

O sábado começou com uma discussão importante: qual o lugar do cinema brasileiro no ambiente escolar? O Workshop “Discutindo a Lei 13006/2013 – O cinema Brasileiro nas escolas”, que foi ministrado pela Profa. Dra. Inês Teixeira, tentou responder essa e outras questões sob a luz da referida lei, que foi recém aprovada, e obriga a exibição de, no mínimo, duas horas mensais de filmes nacionais nas escolas de Educação Básica.
Na sua fala, Inês apontou que o cinema ainda é usado como ferramenta de instrumentalização didática, suprindo a falta do professor em sala de aula e destacou, de maneira generalizada, a falta de preparo dos professores para trabalhar corretamente o material audiovisual. A ministrante afirmou, ainda, que a lei poderia ser ainda mais abrangente. “Sinto falta de todos os estágios do ensino presentes na lei, inclusive o superior. E por que somente as escolas? Poderíamos ter cinema nacional nas praças, nas filas, nas salas de espera, em todos os lugares possíveis. Só assim o público passará a reconhecer e dar valor às nossas produções”, completou.
A Mesa “Podemos” abriu a tarde colocando em pauta as políticas culturais e as novas formas de produção, distribuição e divulgação do audiovisual no estado. Participaram do debate Bertrand Duarte, diretor da DIMAS/FUNCEB - Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Gleiciara Ramos, representante institucional e da Frente de Formação e Produção da UCCBA – União de Cineclubes da Bahia e Ramon Coutinho, o produtor audiovisual e membro do CUAL -  Coletivo Urgente de Audiovisual.   Victor Aziz, especialista em Audiovisual e diretor da NúProArt – Núcleo de Produções Artísticas mediou a discussão da mesa. 
Atentos, realizadores, professores e estudantes eram maioria do público presente. O fomento a projetos culturais por editais públicos, a importância dos cineclubes na formação audiovisual, as formas alternativas de produção e os problemas enfrentados para fazer com que o cinema baiano e nacional chegue a cada vez mais pessoas, foram os assuntos mais abordados. “Ano que vem faz quarenta anos que eu comecei a fazer cinema. E é triste constatar que a maioria das pessoas não vai ter acesso aos meus filmes”, afirmou Edgard Navarro, que estava na plateia acompanhado a Mesa e logo em seguida, às 20h, após a premiação da Mostra Competitiva de Curtas, encerrou o V FECIBA com a exibição de “Talento demais”, pela Mostra Retrospectiva.
O V FECIBA, que de 07 a 13 de junho transformou Ilhéus na capital do cinema baiano, contou com o apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) por meio do edital Setorial de Audiovisual vinculado ao Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e realização do NúProArt – Núcleo de Produções Artísticas e da Voo Audiovisual.

Acesse o site oficial do V FECIBA e veja tudo que rolou nos sete dias do festival.
Assessoria de Imprensa - ascom@feciba.com.br
Leonardo Bião – (71) 9995-5004 / (71) 3019-0277 / (73) 3211-1215

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