O senador Carlos Portinho (PL-RJ) protocolou um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras inacabadas de 2006 a 2018 durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Michel Temer (MDB). O parlamentar afirma que conseguiu protocolar, na Mesa do Senado, 28 assinaturas para a abertura da CPI.
O pedido do senador se baseou no depoimento de Marcelo Lopes da Ponte, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na Comissão de Educação, em que ele afirma que há duas mil escolas inacabadas até o momento. Nas redes sociais, Portinho disse que há possibilidades de desvios de recursos. “Só quem despreza mais de 2000 obras inacabadas pode minimizar a importância da CPI que protocolamos ontem. 98% dessas no governo PT. Como em Redenção no Ceará. R$ 35 milhões, 4 prédios, salas e alojamentos para milhares de alunos não concluídos desde 2010. Desvios, corrupção?! Provável”, declarou.
Durante o pronunciamento nesta terça-feira (12), ele criticou a tentativa da oposição de criar uma CPI para investigar denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Ele reafirmou que não vê motivos para a abertura do inquérito e que o próprio ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, denunciou à Controladoria Geral da União (CGU), no ano passado, o abuso do acesso de pastores a ele, sendo, portanto, uma “notícia requentada”.
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