sábado, 22 de janeiro de 2022

Mais dois milhões para o Itabunão

 E d i t o r i a l :

Mais dois milhões para o Itabunão

Foto: arquivo
Pesquisando para lançar um livro sobre a história da Associação Comercial de Itabuna (ACI), em 2015, nos arquivos dos jornais da região, principalmente Itabuna, do início do século XlX, na UESC, descobrimos no jornal “A Voz de Itabuna” editado por Miguel Moreira, que o primeiro time amador de Itabuna, foi fundado e registrado em 1917 sob a denominação do “Rio Branco”.

Em seguida, vieram os demais do nosso futebol amador - entre eles -, Janizáro, Flamengo, Fluminense, Botafogo, América, Corinthians e outros, que formaram o maior elenco do futebol amador do Estado; a nossa “Seleção Amadora”, hexacampeã baiana, que encantavam com um belo futebol às tardes de domingos, na Velha Desportiva Itabunense, de Orlando Cardoso, Lima Gallo, Rodrigo (com seu grito!), Geraldo Santos, Nilson Rocha, Magnobaldo Ribeiro, Edson Almeida, Yedo Torres Nogueira... e muitos outros.

Nessa história gloriosa do futebol itabunense, surge o primeiro elenco profissional, com o “Itabuna Esporte Clube” (O time de fé), que chegou a representar Itabuna, nas séries “B” e “C”, do Brasileirão, nos anos 80, na época áurea do nosso futebol, quando deram início a construção do Luís Viana Filho; O Itabunão, o que seria o maior estádio do Norte/Nordeste, hoje arena.

Tudo parecia ser realidade, quando sua “Market” foi exposta na Avenida do Cinquentenário em 1965, através das vidraças de uma das suas mais renomadas lojas, a Rosemblait/Milissan, o mesmo ano, em que o governo do estado autorizaria a obra da grande praça esportiva de Itabuna; um sonho para o nosso futebol pujante, promissor e envolvente.

Inaugurado, em parte, em 1973, com um quadrangular formado pelos times do: Cruzeiro MG/ x Bahia e Vitória x Itabuna, sangrando-se campeão a equipe de Minas. Isso com quarenta por cento de sua obra acabada, com um público de cerca de 25 mil pessoas. Pois sua capacidade ficou estimada para 15 mil torcedores.

De lá para cá, a praça esportiva passou para o município, que não deu continuado a obra original, daquele que seria o maior estádio do Norte/Nordeste. Só obras paliativas, o que não resolveu nada! E mais uma vez vai acontecer agora, com a liberação de dois milhões de reais, através do município.  É uma bela soma mais não vai, mais uma vez, resolver o problema.

Com isso, de lá para cá, já vão 56 anos de sua construção inacabada, e não aparece de fato um prefeito que queria terminar aquela obra, uma das maiores do município e de grande utilidade para o nosso futebol. Enfim, uma grande praça para os nossos times; os nossos jovens. E que também sofre com invasões de sua área para a implantação oficinas, depósitos e outros.

Hoje teria que ser refeito o seu projeto, pois seus corredores e tuneis já estão obsolete e não acompanha mais a evolução da tecnologia automotora, ou seja, não tem espaço para que um ônibus da tecnologia de hoje tenha acesso aos seus corredores, completamente ultrapassados.

Vamos deixar de paliativos e terminar de verdade a construção do nosso estádio Luiz Viana Filho (Itabunão), com a mesma proporção do amor do itabunense pelo futebol, que ainda estar vivo e pede o seu espaço.

É como diz, o artista plástico, professor, cantor e compositor internacional, Carlos Santal, em sua música: (...) Domingo, praia de Sol, Itabunão e futebol(...).    Tenho dito!       

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