Divulgado há dois dias, relatório do FMI é ignorado na imprensa brasileira
Curiosamente, apesar de ter sido divulgado há dois dias, o Relatório Anual tem sido ignorado pela imprensa brasileira.
De acordo com o relatório do FMI, a economia do Brasil “voltou aos níveis pré-pandêmicos, apoiada por termos de comércio em expansão e crescimento robusto do crédito do setor privado, e um dos maiores pacotes de estímulo nos mercados emergentes – quase 4 por cento do PIB somente em transferências emergenciais de dinheiro em 2020.”
O FMI destacou em seu relatório que o desempenho econômico positivo do Brasil deve-se “em parte, à resposta enérgica das autoridades”, à medida que a economia emerge da desaceleração causada pela pandemia da Covid-19. O FMI projeta um crescimento de 5,3% para o Brasil neste ano e uma queda da dívida pública de 99% para 92% do Produto Interno Bruto (PIB).
O organismo elogiou as autoridades brasileiras por sua resposta política decisiva ao impacto da Covid-19 na economia. Segundo o FMI essas políticas reduziram significativamente a gravidade da recessão de 2020 e amorteceram seu impacto sobre os pobres e vulneráveis, ao mesmo tempo em que prepararam o terreno para uma forte recuperação em 2021.
Leia o trecho do comunicado à imprensa em que os diretores do FMI saúdam o desempenho brasileiro:
Os diretores saudaram a ambiciosa agenda de reforma do lado da oferta, com o objetivo de aumentar a produtividade, o crescimento potencial e os padrões de vida. É necessária uma ação concertada para liberalizar o comércio exterior e os mercados de produtos, aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho formal e melhorar a governança. O fortalecimento da eficácia e previsibilidade das estruturas anticorrupção e ABC/CFT permanece crítico. Também são necessárias medidas para melhorar ainda mais o ambiente para o investimento do setor privado.”
O Fundo ainda parabenizou o ímpeto de reformas institucionais, apesar da pandemia, visando criar as bases para uma economia mais competitiva.
Grande notícia para o nosso país, mas ninguém gosta de divulgar, só gostam de divulgarem miséria.
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