A decisão da juíza atendeu à representação do candidato a prefeito Cacá (11) e do vice Everaldo (PT), da Coligação “O Futuro é Agora”, que acusa o prefeito Marão de cometer crime eleitoral através do uso da imagem do governador da Bahia, Rui Costa, na sua propaganda política. Rui Costa é do Partido dos Trabalhadores (PT), que apoia Cacá e Everaldo, e não ao prefeito Marão.
A juíza eleitoral comprova, por meio da lei 9.404 no art 45, que a coligação do prefeito usou de forma indevida, a imagem do governador e ainda o áudio da sua voz, extraída de reportagens antigas e inseridas no programa eleitoral da coligação. Segundo a magistrada, o recurso utilizado “tem potencial de confundir o eleitorado a até induzi-lo a erro”.
O pedido foi deferido pela juíza que expediu liminar determinando que a coligação do prefeito recolha os materiais impressos utilizados indevidamente e a remoção, no prazo de 48h, sob pena de multa de R$ 5 mil, por dia de descumprimento. Desde o início da campanha, o prefeito Marão mente ao povo de Ilhéus se dizendo “candidato do governador”.
Cacá defende ensino em tempo integral
O descaso da gestão municipal de Ilhéus com a educação ficou mais evidente nos últimos dias. Escolas abandonadas na cidade, como é o caso do CAIC Zona Sul, e também no interior, onde a situação é ainda pior, revelam que a propaganda oficial esconde a face obscura da rede de ensino de Ilhéus. O candidato Cacá analisou o cenário negativo da educação no município e declarou que vai trabalhar pela “escola em tempo integral”.
Segundo Cacá, a educação infantil em Ilhéus tem deixado muito a desejar. “Entre nossas prioridades, está a construção de cinco creches para acolher as crianças e também facilitar a vida das mães trabalhadoras”, garante o candidato da coligação O Futuro é Agora (PP-PT-PCdoB-DC-Rede). Para Cacá, a educação infantil\básica merece total atenção no sentido de otimizar a relação ensino-aprendizagem e valorizar o futuro de nossos jovens.
Ele lamenta o diagnóstico negativo da educação municipal. E salienta as queixas da comunidade, como no caso do abandono de uma das principais escolas da cidade, que é o CAIC (Centro de Atenção Integral à Criança) da zona sul, e a demora na reforma do Instituto Municipal de Educação (IME), entre outros problemas da educação no município.
Cacá enfatiza que o descaso é pior na zona rural do município. Moradores das localidades de Santa Maria e de Búzios, por exemplo, denunciam o abandono das unidades escolares, que estão com os telhados danificados, as paredes sem pintura, banheiros não têm água e os vasos sanitários quebrados. Por sua vez, o líder comunitário de Ponta da Tulha, Reinan Santos, diz que lá a Prefeitura possui dois imóveis alugados para a educação, embora só use apenas um. Há problemas também no Aderno, no Retiro e na maioria das comunidades rurais.
A comprovação de todo esse descaso com a educação está refletida nas notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A rede municipal de ensino de Ilhéus não atingiu as metas projetadas para 2019. O número projetado para o 5º ano (antiga 4ª série) era de 4.9, mas Ilhéus permaneceu com 4.6. O resultado obtido para o 9º ano (8ª série) foi ainda pior. A meta projetada era de 4.6, mas Ilhéus conseguiu atingir apenas 3.6
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