Presidente disse em janeiro de 2019 que se "isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço"
Jair Bolsonaro percebeu logo cedo, nesta quinta (18), que fechar a boca era a melhor maneira de enfrentar o desgaste da prisão do vigarista Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, a quem pertence o problema. O próprio presidente deixou claro em 23 de Janeiro do ano passado, durante entrevista no Fórum Económico de Davos. “Se, por acaso, ele (Flávio) errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas acções que não podemos aceitar”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A novidade da demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação acabou ajudando a dividir as manchetes com o caso Queiroz.
Aquela declaração de Bolsonaro à Bloomberg, em Davos, foi citada pelos próprios auxiliares para convencer o presidente a evitar polémica.
Queiroz é acusado de recolher parte dos salários dos assessores do gabinete então deputado Flávio Bolsonaro em esquema de “rachadinha”.
Ninguém parece ter muitas dúvidas de que Queiroz agiu a mando ou sob autorização do chefe deputado, na prática do crime de peculato.
Deste blog:
Esse problema de "rachadinha", ou seja, salários de servidores divididos, existe de norte a sul do país. Caso a PF investigue todas as câmaras de vereadores, assembleias legislativas e prefeituras do Brasil inteiro vai faltar cadeia. Já é um vício,
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