Do - jornaldamidia.com.br - O senador Jaques Wagner (PT-BA) teve seus bens declarados indisponíveis, hoje (19), em virtude de uma decisão exarada pelo juiz Glauco Dainese de Campos, titular da 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público da Bahia.
A ação é um desmembramento da Operação Lava Jato que apura a doação ilegal de R$ 3,5 milhões, da Odebrecht, por intermédio da cervejaria Petrópolis, para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores de 2014.
Lava Jato
Em fevereiro de 2018, innvestigações da Polícia Federal sobre desvios de recursos envolvendo a reforma da Arena Fonte Nova, em Salvador, usada na Copa do Mundo de 2014, apontaram que o ex-governador baiano Jaques Wagner (PT) recebeu R$ 82 milhões em propina e caixa dois.
A PF fez a constatação ao deflagrar a Operação Cartão Vermelho, que apurou irregularidades e superfaturamento na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova. Na época, Jaques Wagner era governador da Bahia.
Em valores atualizados, os desvios podem chegar a R$ 450 milhões, de acordo com as investigações. A PF chegou a pedir a prisão preventiva do petista, para que ele pudesse se explicar sem ter contato prévio com outros suspeitos, mas a justiça negou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja responsável