Bahia está entre os 3 Estados menos transparentes do país, diz MPF.
Os estados do Ceará, de Rondônia e do Espírito Santo ocupam o primeiro lugar no Ranking como os mais transparentes.
No último levantamento, o Ceará apareceu com o índice de 8,2 e Roraima, com 5,2. Já o Espírito Santo manteve a nota máxima. Segundo o procurador da República Alessander Sales, a evolução da nota do Ceará deve-se à busca pelo aprimoramento dos pontos que considerados ineficientes no ranking anterior. “O estado manteve contato com o Ministério Público buscando corrigir os parâmetros que foram apontados como indevidos. Constatamos que houve evolução muito significativa.”
No último levantamento, o Ceará apareceu com o índice de 8,2 e Roraima, com 5,2. Já o Espírito Santo manteve a nota máxima. Segundo o procurador da República Alessander Sales, a evolução da nota do Ceará deve-se à busca pelo aprimoramento dos pontos que considerados ineficientes no ranking anterior. “O estado manteve contato com o Ministério Público buscando corrigir os parâmetros que foram apontados como indevidos. Constatamos que houve evolução muito significativa.”
Este é o segundo ano em que o MPF elabora o Ranking Nacional da Transparência. Para Sales, embora seja uma ferramenta nova, o levantamento já provoca mudanças significativas nas gestões estaduais e municipais. O índice nacional de transparência passou de 3,92 para 5,15. “O ranking evidenciou para o país inteiro as deficiências de cada portal. A partir daí, as pessoas passaram a cobrar, o gestor ficou exposto e há a correção dessas deficiências.”
Após a divulgação do ranking, o MPF aciona judicialmente estados e municípios que descumprem a Lei da Transparência (Lei Complementar 131/2009). Sales defende que o trabalho do órgão é um meio de prevenir a corrupção. “Já está provado que, quanto maior a transparência, menor a corrupção. Então, além de combater a corrupção numa ponta, estabelecendo responsabilidades para quem efetivamente deve responder pelos atos que cometeu, o MPF atua na outra ponta, prevenindo atos futuros através da exigência da manutenção de portais da transparência de qualidade, que espelhem as informações que a lei exige.”