Como parte da programação festiva do 105º aniversário de emancipação política e administrativa de Itabuna, o jornalista, radialista e escritor Waldeny Andrade lança no próximo dia 30, às 18 horas, no foyer da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), na Praça Laura Conceição, o livro “A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna”. A obra, editada pela Via Litterarum, contém 300 páginas e alterna ficção inspirado num fato ocorrido em Itabuna na segunda metade do século passado, e realidade enfocando 40 anos de eleições neste município.
Neste seu segundo livro, o escritor aborda a política sucessória e narra um caso real naquela época. No primeiro aspecto, ele utiliza nomes e situações fictícias, no sentido de preservar descendentes de uma família tradicional da época. No segundo, ele enfoca 40 anos de eleições neste município, desprezando a ordem cronológica dos fatos da política e se aprofundando no tema eleitoral e partidário, com suas injunções, interesses, intrigas e disputas aéticas.
Waldeny questiona o fato de Itabuna ser uma cidade pujante, mas de representação política frágil, resultando numa gigantesca dicotomia entre a iniciativa privada e as gestões públicas. Clama pelo Rio Cachoeira, que vem agonizando por ser o canal de quase todo esgotamento sanitário da cidade. Por fim, “A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna” deixa uma mensagem de advertência para as gerações de hoje e as futuras.
Por 29 anos Waldeny Andrade viveu no caldeirão da política itabunense, atuando no jornalismo, dirigindo jornal e emissora de rádio. Ao aposentar-se, foi morar em Ilhéus sem se desligar de Itabuna, onde continuou, como eleitor e atento para o que acontecia, na área que mais lhe fascina, acompanhando mais três eleições municipais.
No seu primeiro livro, “Vidas Cruzadas – Confissões de um Enfermo”, ambientado em Ilhéus e com edição já esgotada, o escritor fala de aspectos do cotidiano do radiojornalismo policial, lances ousados no empreendedorismo e amores na São Jorge dos Ilheos. A obra tem como personagem-narrador Altamirando Gouveia da Silva, que ficou internado por 64 dias em um hospital da capital baiana, quando rememora fatos ocorridos no eixo Ilhéus-Itabuna nas décadas de 50 e 60. “Vidas Cruzadas… é uma mistura de realidade e ficção. E as décadas escolhidas representam o que o homem de comunicação considera o fim da ‘Era dos Coronéis do Cacau’, uma época de ouro”, define o escritor.
A obra, também editada pela Editora Via Litterarum, foi lançada, em 2013, na 2ª Bienal do Livro de Salvador. Atualmente o jornalista Waldeny Andrade já trabalha seu terceiro livro, que é ambientado na zona rural do sul da Bahia, precisamente na Serra do Padeiro, na confluência dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, abordando aspectos sociais e humanos dos índios Tupinambás.
Da comunicação da Prefeitura de Itabuna
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