A
prioridade da educação!
Antonio
Nunes de Souza*
Já me acostumei de ser taxado
de repetitivo, mas, infelizmente ou felizmente, não me contenho quando vejo
alguns posicionamentos que, com razões ou não, prejudicam, veementemente, o
andamento das necessárias e benditas aulas dos nossos alunos, que com suas
formações adequadas, serão, num futuro bem próximo, as alavancas e esteios do
nosso país!
Digo isso com segurança,
pois, trabalhando na Secretaria da Educação do Estado, tive a tristeza de ver,
depois de algumas greves, as reposições serem feitas às pressas, sem os
ensinamentos e aproveitamentos a contento, deixando lacunas nos conhecimentos e
qualificações dos alunos. Aí que vemos com a clareza satisfatória, que o
lucro/benefício dessas greves, muitas vezes políticas, são ridículos e
irrisórios, uma vez que, o que nos parece e é demonstrado no cotidiano pelos
políticos, que os salários dos preciosos professores devem ser aviltantes e
deixando a desejar. Achamos isso uma verdadeira afronta e desrespeito a essa
categoria de importância primordial no nosso país e no mundo! Imagino que
morrerei implorando melhor atenção aos mestres e, barbaramente, entra
presidente, sai presidente e essa necessária e merecida recompensa, sempre é
relegada e “barrigada” para frente!
Mesmo sabendo que, do mesmo
modo dos não atendimentos, as greves passaram a ser as armas de reivindicações
mais eficientes (?). Porém, pelos resultados nada abonadores para ambas as
partes, já se faz necessário que seja pensada uma maneira menos prejudicial e
mais eficiente para resolver esse impasse, não tendo que prejudicar a classe
estudantil, inclusive ensinando para eles que suas necessidades futuras deverão
ser atendidas através de desastrosas greves. Não vejo em minha modesta cabeça
algo que possa sugerir, porém, com reuniões e estudos entre as cabeças
pensantes e cultas da classe, tenho certeza que algo inovador, mais eficaz e
menos prejudicial, possa existir para atender suas solicitações de aumentos,
sem aumentar os prejuízos de muitas outras pessoas!
Como podemos encarar, nesse
momento setenta dias de greve dos professores universitários da Bahia e
sessenta dias dos professores municipais de nossa cidade. Numa análise
superficial, podemos chegar à conclusão que, infelizmente, os prejuízos são e
serão maiores que essa disputa que acompanha, normalmente, o contexto
implantado que já deveria ser abandonado!
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras – AGRAL -
antoniodaagral26@hotmail.com
Sou totalmente a favor de uma remuneração digna, merecedora e respeitosa para todos os professores. Então...como luto por essa razão, também luto para que a metodologia aplicada para tal fim, seja menos prejudicial que as greves e até, mais eficiente!!!
Um abraço e bom fim de semana para todos!!!
Antonio Nunes
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