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Em entrevista ao Blog do Josias, o presidente do PMDB na Bahia e 1º secretário da Executiva nacional da legenda, Geddel Vieira Lima, disse que comunicou ao vice-presidente Michel Temer que deflagrou uma articulação pelo rompimento com o governo Dilma. Informou sobre sua decisão também ao ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), que auxilia Temer na coordenação política do Planalto.
“Acabou esse constrangimento de silenciar por amizade e respeito ao Temer”, disse Geddel. “Não temos nada contra o Temer e o Padilha. Mas está havendo uma extrapolação. Os dois fazem uma defesa intransigente do governo. E expressam posições que não correspondem ao pensamento da maioria do PMDB. Essa maioria começará a se expressar. Estou quebrando o silêncio. Outros falarão.”
“Faremos a partir de agora uma luta aberta, sem constrangimentos”, acrescentou Geddel. “O PMDB tem de sair do governo, entregando todos os cargos. Do contrário, não teremos credibilidade para falar em candidatura própria para 2018. Se queremos ser levados a sério, precisamos trilhar a nossa estrada de Damasco.”
Em conversa telefônica com Geddel, Padilha argumentou que o PMDB tem responsabilidades com o governo Dilma, que ajudou a eleger. Geddel deu de ombros. “Essa não é mais a vontade da maioria do PMDB. Nossa responsabilidade é com o país, não com um governo que se dissociou da sociedade.”
Geddel afirma que “nem a militância do PT está mais ao lado de Dilma. A menos que que os militantes petistas tenham sido reduzidos a 7,7%.” Pesquisa do instituto MDA, divulgada nesta terça-feira pela CNT, revelou que apenas 7,7% aprovam a gestão Dilma.
O PMDB realizará no final de setembro um Congresso Nacional. Geddel prevê que a formalização do desembarque ocorrerá nesse encontro. “Esse caldo estará tão quente em setembro que não haverá manobra de cúpula capaz de deter a insatisfação que vem das bases do partido.”
“Acabou esse constrangimento de silenciar por amizade e respeito ao Temer”, disse Geddel. “Não temos nada contra o Temer e o Padilha. Mas está havendo uma extrapolação. Os dois fazem uma defesa intransigente do governo. E expressam posições que não correspondem ao pensamento da maioria do PMDB. Essa maioria começará a se expressar. Estou quebrando o silêncio. Outros falarão.”
“Faremos a partir de agora uma luta aberta, sem constrangimentos”, acrescentou Geddel. “O PMDB tem de sair do governo, entregando todos os cargos. Do contrário, não teremos credibilidade para falar em candidatura própria para 2018. Se queremos ser levados a sério, precisamos trilhar a nossa estrada de Damasco.”
Em conversa telefônica com Geddel, Padilha argumentou que o PMDB tem responsabilidades com o governo Dilma, que ajudou a eleger. Geddel deu de ombros. “Essa não é mais a vontade da maioria do PMDB. Nossa responsabilidade é com o país, não com um governo que se dissociou da sociedade.”
Geddel afirma que “nem a militância do PT está mais ao lado de Dilma. A menos que que os militantes petistas tenham sido reduzidos a 7,7%.” Pesquisa do instituto MDA, divulgada nesta terça-feira pela CNT, revelou que apenas 7,7% aprovam a gestão Dilma.
O PMDB realizará no final de setembro um Congresso Nacional. Geddel prevê que a formalização do desembarque ocorrerá nesse encontro. “Esse caldo estará tão quente em setembro que não haverá manobra de cúpula capaz de deter a insatisfação que vem das bases do partido.”
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