segunda-feira, 1 de julho de 2013

Prefeitos baianos reclamam da queda na receita dos municípios

Salvador – Os municípios baianos receberam com certo alívio o anúncio do governo federal de que, nesta segunda-feira (1º), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e dos móveis, reduzido no ano passado, começa a ter uma alta gradual até setembro, quandoalcançará seu patamar original.



A desoneração do IPI da linha branca e de automóveis, com o objetivo de aquecer a economia, é apontada como principal motivo da queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De acordo com a União dos Municípios da Bahia (UPB), a política de isenção gerou um impacto de R$1,67 bilhões para os cofres municipais em 2012. Números amargos para a atual situação financeira das prefeituras baianas, agravada pela pior seca dos últimos 50 anos.
A presidente da UPB, Maria Quitéria, explica que o impacto negativo foi maior nas pequenas cidades que são maioria na Bahia. Dos 417 municípios baianos, 82% dependem totalmente do repasse do fundo. “A recomposição das perdas do FPM é uma das principais bandeiras que levaremos à marcha dos prefeitos a Brasília”, adiantou Quitéria sobre o evento que será realizado de 8 a 11 de julho na capital federal.

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