quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Jornal da Band
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O diretor de fiscalização do Banco Central disse nesta quinta-feira que vê indícios de crime no rombo bilionário do banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos. Se isso se confirmar, os responsáveis deverão ser anunciados ao Ministério Público. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, esteve no Senado e deu explicações sobre a operação de socorro de R$ 2,5 mil.


Depois do pânico de ontem, quando a notícia da intervenção branca desvalorizou as ações do banco PanAmericano em quase 30%, hoje elas voltaram a ser valorizar. Fecharam em alta, mas em um percentual ainda muito distante do que seria necessário para zerar as perdas dos últimos dois dias.


O governo escalou um peso-pesado para representa-lo na administração do banco. Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente da Caixa Econômica Federal, que detém 49% das ações do PanAmericano, vai assumir a presidência do conselho de administração da instituição.

O presidente do Banco Central defendeu a fiscalização do BC, que não conseguiu detectar antes a fraude nos balanços. A diretoria de fiscalização do BC vê indícios claros de fraude na contabilidade do PanAmericano – e assegura que os responsáveis serão processados se for provada a prática de crime contra o sistema financeiro.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente da holding do Grupo Silvio Santos afirmou que as operações irregulares começaram há quatro anos, em 2006. No Congresso Nacional, Henrique Meirelles disse que, a despeito disso, o Banco Central agiu rápido e conseguiu evitar uma crise em todo o sistema financeiro.

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