terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Ministra Tereza Cristina dá tratamento de fofoca à história de ser vice de Bolsonaro

 Ministra da Agricultura reafirmou sua candidatura a senadora pelo MS

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Foto: Isac Nóbrega/PR

Do - Diário do Poder - A ministra da Agricultura, Tereza Crista, dá tratamento de fofoca a possibilidade de ser vice do presidente Jair Bolsonaro na eleição do ano que vem. Para ela isso é “pura especulação”.

Seu nome de Tereza Cristina também teria o apoio do PL, partido ao qual o presidente da República se filiou para disputar a reeleição. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, no entanto, ela disse que não sabe de onde essa história surgiu.

“Eu nunca conversei com o presidente sobre esse assunto e depois ninguém é candidato a vice, não existe isso, não sei de onde tiraram isso.”

“Vice você é convidado para ser em uma chapa e geralmente acontece lá na frente depois que está tudo acomodado e as coligações feitas. Isso é pura especulação”, disse.

Tereza Cristina é filiada ao DEM, que se fundiu ao PSL para formar o União Brasil. Falando ao programa Jornal Gente, a ministra reafirmou a intenção de disputar uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul.

“Eu sou pré-candidata a senadora, nós temos uma costura no meu estado e meu nome está posto para ser pré-candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Desde o início, o presidente Bolsonaro sabe dessa minha vontade de disputar essa eleição para o Senado Federal”, contou.

Preço dos alimentos

A redução no preço do milho deve trazer um alívio no valor da carne de frango e de porco para o consumidor final, de acordo com a ministra.

No ano passado, aconteceu o contrário, em razão de problemas na oferta do grão, que é a base das rações de aves e suínos.

“O milho tudo indica que já caiu. Ano passado tivemos um problema com o abastecimento nosso porque ficou muito justa a conta do que produzimos e do que gastamos. Nós até exportamos menos, mas houve uma apreensão do mercado de que poderia faltar milho, tanto que tiramos o imposto de importação para poder entrar com um preço competitivo para manter o mercado abastecido”, disse.

Já este ano, segundo a ministra da Agricultura, espera-se uma boa safra, e não apenas do milho.

“Nós esse ano temos uma estimativa de uma safra maior não só em área, mas também em volume e produtividade. Se isso acontecer as curvas para o futuro apontam para o produtor o arroz cair de preço, o milho cair um pouco mais e a soja, que ainda não teve uma queda acentuada”, explicou.

Com relação à carne bovina, Tereza Cristina admite que os preços ainda estão altos. “As carnes não caíram ainda. A bovina, mesmo com o embargo da China, teve um preço que baixou no primeiro mês muito e depois subiu novamente e hoje está praticamente no mesmo patamar de quando tivemos o embargo. A carne bovina tem esse comportamento. Agora começamos a ter mais chuvas e mais pasto, porque a seca e as geadas atrasaram a entrega dos bois. Estamos aguardando para ver como vai reagir. Baixar o milho abaixo o preço do frango e suíno”, explicou.

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