segunda-feira, 15 de maio de 2017

Licitações entrega carne vencida para merenda em Ilhéus mostrado no Fantástico deste domingo

Edição do dia 14/05/2017 - G1
14/05/2017 23h48 - Atualizado em 14/05/2017 23h48

Esquema de licitações entrega carne vencida para merenda em Ilhéus, BA

Investigações mostram que responsáveis são políticos de cidade baiana. 
Negociata começava nas licitações da prefeitura de Ilhéus.

Repórter Secreto do Fantástico já esteve em 43 cidades investigando falcatruas que somam mais de R$ 5 bilhões em desvio de dinheiro público. Neste domingo (14), o destino é Ilhéus, no litoral baiano. Um esquema de licitações fraudulentas chegou a entregar carne vencida para merenda, em uma cidade onde muito aluno estuda em escolas precárias. A pergunta, você sabe bem: Cadê o Dinheiro que Tava Aqui?

 tópicos:Ilhéus


Vereador investigado por fraude na Bahia tem prisão preventiva decretada

Político já cumpria prisão temporária desde 21 de março, em Ilhéus.
Investigação apura fraude em procedimentos licitatórios do município.


Do - G1 - A Justiça decretou, na quinta-feira (30), a prisão preventiva de três das cinco pessoas presas na operação Citrus realizada no dia 21 deste mês em Ilhéus, no sul da Bahia. Entre elas, a do vereador e ex-secretário de Desenvolvimento Social Jamil Ocké. O pedido da prisão foi feita pelo pedido do Ministério Público que investiga fraudes em licitações de compra de materiais de escritório e alimentos para a prefeitura de Ilhéus entre 2009 e 2016. Jamil Chagouri Ocké, foi o vereador mais votado de Ilhéus.
Outro ex-secretário da mesma pasta, Kácio Clay Silva Brandão, também teve prisão preventiva decretada, assim como o empresário, Enoch Andrade. Eles permanecem no Presídio Ariston Cardoso, no município.
O prazo da prisão temporária dos investigados venceu na quinta-feira. Um homem que era considerado "laranja" das empresas foi liberado do presídio. Assim como ele, a mulher de Enoch Andrade, também será solta ainda nesta sexta.
O MP informou que não solicitou a prisão preventiva deles porque não foram encontradas provas contundentes para mantê-los presos, mas alertou que eles seguem como réus no processo. No dia 24 de março, o quinto homem preso, também foi solto, pois o MP entendeu que, das provas recolhidas e analisadas até o momento, e que o vinculavam ao crime, não eram suficientes para a acusação.
O advogado de Jamil Ocké, Robson Cavalcanti, disse que o vereador nega as acusações. Um pedido de habeas corpus foi feito à Justiça na fase da prisão temporária, mas foi negado.
O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Lucas Paiva, informou que na terça-feira (4), o suplente de Jamil vai assumir o cargo. "Vamos enviar a convocação de Luís Carlos para ser publicada no Diário Oficial e ele toma posse na terça-feira. Com relação a Jamil, ele precisa nos enviar o pedido de afastamento do cargo, pois se ficar preso por cerca de três meses, pode ser cassado por faltar às sessões. Além disso, a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores [de Ihéus] também vai analisar a situação de Jamil diante da Casa", explicou.
Conforme Robson Cavalcanti, advogado de Jamil, ainda não foi definido o encaminhamento do pedido de afastamento. "Vamos fazer uma reunião, entre esta sexta-feira e segunda, com a assessoria do partido para ver qual medida será adotada, se será feito o pedido de afastamento. Também vamos analisar se haverá outro pedido de habeas corpus", contou.
Operação Citrus
O objetivo da operação foi desarticular um grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamentos em procedimentos licitatórios realizados pela prefeitura do município. Por meio de nota, a prefeitura de Ilhéus informou que a operação não tem relação com a atual administração. De acordo com a gestão do município, os mandados de busca e apreensão são referentes ao período de gestões anteriores, entre 2009 e 2016.
A Câmara dos Vereadores também emitiu uma nota e informou que colobarou com a operação prestando todas as informações necessárias.

De acordo com o MP-BA, a investigação começou em 2015, mas o grupo já atuava desde 2009. A suspeita é de que as empresas envolvidas tenham lucrado mais de R$ 20 milhões com as fraudes em licitações.
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