quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Doações eleitorais da Friboi seriam caso de polícia nos EUA

Joesley Batista, do Friboi, usou R$ 253 milhões para eleger de presidente a 32% da Câmara dos Deputados

Joesley Batista, presidente do grupo J&F, controlador do JBS, Friboi.
Joesley Batista, presidente do grupo J&F, controlador do JBS, Friboi.(Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo)
CLÁUDIO HUMBERTO

As doações de R$ 253 milhões do Grupo JBS/Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou 163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, o “rei do gado”, presidente do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos.

Partido do rodízio - Joesley Batista investiu R$ 57,6 milhões para eleger 31,8% da Câmara dos Deputados. Bancada maior que o PT (70) e o PMDB (66) somados.

Máximo dos máximos - O milionário Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à campanha do candidato conservador Newt Gingrich.

Tudo tem limite - As doações de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso.

Ah, bom - A explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais é “contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia”. (Coluna de Cláudio Humberto)

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