Desde quando o governo
Geraldo Simões (PT) em 2004 resolveu municipalizar o setor de saúde em Itabuna. De lá para
cá, a Saúde nunca foi mais a mesma. Em meio a tantos escândalos, desvios de
recursos, roubos, e um período sem a Plena da Saúde, que foi tomada pelo
Governo Estadual, alegando falta de gestão pública. Com isso a população de
Itabuna e regional – já que esta cidade é um pólo da saúde - vem sofrendo e
“comendo o pão que o diabo amansou!”.
Neste período, completando 14
anos, centenas de pessoas, devido à
falta de Hospitais, leitos, equipamentos, médicos e remédios, precocemente,
deixaram de existir, sem contar aquelas que ficaram aleijadas e estão sofrendo
até os dias de hoje. O pior é que, nem governo federa, estadual ou municipal,
resolve o problema que é essencial, trata-se do prolongamento da vida. Mas eles
não estão nem ai! A população, que se lixe, ou melhor, morra a mingua!
Sistematicamente, após o
fechamento do Hospital Maria Goretti, nos anos 90, Pronto Socorro do Hospital
Calixto Midlej, em 2003, além de diversas clínicas que prestavam serviço
ambulatorial e ortopédico, por atraso de 90 dias sem repasses, o que acarretou
os débitos da manutenção, dessas clínicas, muito delas tiveram corte de água e
de energia, como foi o caso da Clínica SORT, deixando o Dr. Moacir, muito
constrangido; “pois essa é a primeira vez que isso acontece num tempo de 50
anos!”.É revoltante, ou não é? Quem sofre é a população regional.
Resumindo o descaso, com a
saúde de Itabuna, agora estamos no prenuncio do fechamento do Hospital
Psiquiatra São Judas Tadeu, que atende os portadores de doenças mentais e,
sendo o único, pois, as demais clinicas e hospitais regionais, por falta de
recursos, há muito, fecharam as suas portas. O hospital São Judas, que deverá
fechar suas portas dentro dos próximos 30 dias, só não consumou essa decisão,
graças à luta e a valentia de Dr. Zé Neme, que agora viu suas forças esgotadas.
A impotência falou mais alto!
Com essa decisão, ontem (09)
parentes de internos, médicos, funcionários, voluntários foram às ruas centrais
de Itabuna num grande manifesto,pedindo o não fechamento do Hospital (único no
Sul da Bahia). Caso isso aconteça, será uma calamidade, mais uma vez, para o
setor da saúde de Itabuna. Esperamos que essa manifestação sensibilize, os
homens públicos, empresários, e não deixem o Hospital deixar de existir! Ele é
de grande utilidade, ou melhor, essencial, para Itabuna, pois esta cidade, é
uma das, que mais existem “malucos” perambulando por suas ruas e avenidas
pregando a intranqüilidade à população!
E agora, quem tratará as
pessoas portadoras de doenças mentais? Com a palavra, o governo municipal e
estadual! O Hospital São Judas, com
cerca de meio século, prestando grandes serviços, de primeira necessidade, a
sociedade regional, não pode fechar às suas portas!
A saúde deve ter respeito.
Trata-se do seguimento das vidas humanas...
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