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TRABALHADORES |
Em assembleia realizada na manhã desta
terça-feira, 20, na Câmara Municipal de Ilhéus, os servidores públicos municipais
decidiram aguardar até esta quarta-feira , 21, uma posição do governo municipal
quanto o fechamento do acordo para garantir o fim da greve geral que já dura
cerca de 30 dias. E na manhã desta quarta-feira os trabalhadores estarão
realizando uma nova assembleia às 8 horas da manhã, também na Câmara de
Vereadores, para analisar o movimento e caso o governo municipal não aceite a
contraproposta apresentada pelos servidores, não estão descartadas medidas mais
radicais como forma de sensibilizar o prefeito para a necessidade de fechar o
acordo e acabar com a greve.
Na segunda-feira os representantes de todos
os sindicatos de servidores públicos municipais apresentaram ao governo uma
nova proposta de negociação. Os trabalhadores já havia flexibilizado em decidir
não reivindicar qualquer aumento salarial, mas sim a revisão das perdas com
base na inflação, como determina a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade
Fiscal. Agora, além de não reivindicar o reajuste, mas sim a reposição das
perdas salariais, os servidores apresentaram nesta segunda feira a proposta de
abrir mão de receber de imediato o pagamento da reposição retroativo à data
base das categorias e negociar posteriormente a quitação dessas parcelas. A
proposta ficou de ser analisada pelo governo municipal, que deverá se
posicionar a qualquer momento com relação ao fechamento do acordo.
Assinado o acordo, os trabalhadores também se
comprometem em acabar imediatamente com a greve e continuarão discutindo com o
governo municipal sobre a análise das contas da prefeitura e buscar saídas para
a crise gerencial que se encontra o município. “A decisão de acabar a greve
está agora com o governo municipal. Já abrimos mão de quase tudo para acabar
com a paralisação. Resta agora ao prefeito ser flexível e entender que estamos
querendo apenas o cumprimento da lei”, disseram os líderes dos cinco sindicatos
de servidores públicos municipais. Os trabalhadores informaram que já fizeram
tudo o que era possível para se chegar a um acordo, mas não dá para abrir mão
do que determina a legislação, que é o piso salarial nacional dos professores e
a revisão da inflação para os demais servidores.
Por -Edy Camargo
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