Os
três policiais civis eram considerados foragidos da Justiça desde
segunda-feira, quando o juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Porto
Seguro, André Marcelo Strogenski, expediu mandados de prisão contra eles
e contra o filho de Robertson, Murilo Bouson de Souza Costa, de 22
anos. Murilo continua foragido.
Os investigadores estão detidos
na carceragem da corregedoria. Na manhã desta sexta-feira, a
corregedora-chefe, Iracema Silva de Jesus, tentou interrogar os
acusados, mas eles se recusaram a depor. O delegado da 23ª Coordenadoria
Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Eunápolis, Evy
Partenostro, responsável pelas investigações, também deve interrogar os
investigadores.
Imagens registradas pelas câmeras de segurança da
delegacia mostram os acusados chegando à unidade policial na noite de
sábado e, menos de duas horas depois, carregando o detento, já
desacordado. Ricardo foi deixado no Hospital Luís Eduardo Magalhães, em
Porto Seguro, sem identificação. Morreu por traumatismo craniano antes
de receber atendimento. Os agentes não haviam sido mais vistos desde o
episódio.
Ricardo havia sido preso na manhã de sábado, por tráfico
de drogas e porte ilegal de arma. Ele era suspeito de assaltar uma
relojoaria da cidade e matar o proprietário do estabelecimento no dia
11.
Segundo informações da polícia, os investigadores estavam de
folga na noite do crime. Chegaram à delegacia perguntando pelo suspeito.
Os agentes que cuidavam da carceragem o retiraram da cela, onde
descansava, e levaram para a sala de investigação, fechada e sem
câmeras. Nas imagens do sistema interno da delegacia, Robertson é visto
empunhando um pedaço de madeira e brincando com Otávio, antes de a
vítima ser retirada da sala, carregada pelos acusados. Os acusados vão
responder a inquérito criminal e também serão alvo de inquérito
administrativo da Polícia Civil, que pode resultar na demissão dos
cargos.
Fonte - A Tarde Online
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