segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Número de mortos na tragédia das chuvas passa de 640

Rio - Subiu para 641 o número de vítimas fatais na tragédia das chuvas, que levou morte e destruição a cinco municípios da Região Serrana do Rio desde a madrugada de quarta-feira. De acordo com boletim divulgado pela Polícia Civil, já foram resgatados 292 corpos em Nova Friburgo, 271 em Teresópolis, 55 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e quatro em São José do Vale do Rio Preto. Já foram identificados 590 mortos.
Um balanço da Defesa Civil estima que 8.120 pessoas estão desalojadas e 5.970 desabrigadas nas três cidades mais afetadas pelas chuvas: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

 Bombeiros resgatam três corpos de uma família em sítio no Centro de Nova Friburgo | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Ainda pode chover forte na Região Serrana do Rio, pelo menos até quarta-feira. Segundo o Climatempo, a formação de nuvens carregadas pode levar mais chuva aos municípios atingidos pelo temporal da semana passada. De acordo com o instituto, como a terra está encharcada e os rios estão com níveis elevados, o risco de novos desmoronamentos e transbordamentos permanece elevado nas próximas 48 horas.

O governo federal divulgou neste domingo um balanço das ações realizadas na Região Serrana. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), 586 militares estão na região Serrana auxiliando no socorro às vítimas.
O Ministério da Defesa deslocou também para o local 12 helicópteros, 74 viaturas, três ambulâncias e duas retroescavadeiras. As Forças Armadas montam ainda um hospital de campanha e disponibilizaram um gerador e uma torre de iluminação para os municípios atingidos.

O Ministério da Saúde enviou à região atingida sete toneladas de medicamentos e insumos, além dos 50 funcionários de hospitais federais no Rio que atuam nos municípios atingidos como voluntários.
A Integração Nacional disponibilizou 4.000 barracas de lona para as vítimas, enquanto o Ministério do Desenvolvimento Social encaminhou 8.000 cestas de alimento de alimento para os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Areal.

Segundo o balanço, há ainda um reforço da Força Nacional de Segurança, que enviou 80 bombeiros, 130 policiais e 15 peritos para a região atingida.
Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.
Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São O Dia

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