Ex-presidente Jair Bolsonaro despede-se da esposa Michelle no embarque dela para posse de Donald Trump (Foto: Reprodução X @ricardors_of) |
Ele diz que Moraes age como "dono de tudo" para "eliminar a direita do Brasil"
Do - Diario do Poder - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou e protestou contra o que classificou de “enorme perseguição política”, na manhã deste sábado (18), quando levou sua esposa Michelle Bolsonaro para embarcar sozinha no Aeroporto de Brasília para os Estados Unidos. A ex-primeira-dama irá representá-lo na posse do presidente Donald Trump, na segunda-feira (20), para a qual Bolsonaro também foi convidado e impedido de deixar o Brasil, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Com olhos marejados, Jair Bolsonaro acusou Moraes de agir como “dono de tudo” com objetivo de “eliminar a direita do Brasil”.
“Estou chateado. Estou abalado ainda. Mas, eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa [Moraes] decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo. Quando quer, ignora o Ministério Público, faz o que bem entende. E tem um compromisso… Você vê os discursos dele. Alguém do Supremo não era para discursar. O objetivo é eliminar a direita no Brasil. Eles veem a direita como um mal aqui no Brasil”, disse Bolsonaro, sem citar o nome do ministro do Supremo.
Moraes reteve passaporte do ex-presidente desde fevereiro de 2024, sob a justificativa de Bolsonaro ser investigado na Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), por suspeita de crimes na tentativa de golpe de Estado, após sua derrota para o presidente Lula (PT), entre o fim de 2022 e os ataques de 8 de janeiro de 2023.
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