O Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, que conta com 212 leitos, já é o maior do país na especialidade em número de vagas disponíveis para a população. A unidade, gerida pelo Einstein e 100% SUS, já realizou mais de 2.300 cirurgias em cinco meses de funcionamento, além de ter disponibilizado 2.285 vagas para a regulação de urgências do Estado.
Além do impacto positivo na redução da fila da regulação, a unidade já é referência pelas práticas de humanização implementadas na assistência, como a implementação da terapia com animais, com a chegada da “cãoterapeuta” Lola; pela adoção de tecnologias, com a aquisição dos óculos de realidade virtual para auxílio no tratamento e reabilitação dos pacientes; e pela formação e capacitação de profissionais, a exemplo do programa de residência médica do Estado, que é coordenado pelo Einstein e conta com a participação de 22 residentes que buscam especialização na área.
“Ser o maior hospital ortopédico do país demonstra a grandiosidade desse projeto e a sua importância para o Estado. Mas vale destacar que, para além do número de leitos, o nosso compromisso é com o acesso da população à um atendimento seguro e de qualidade, que promova bons desfechos e tenha um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes”, destaca Roger Monteiro, diretor do Hospital Ortopédico do Estado da Bahia.
De março até o final de agosto, a unidade já realizou 35954 atendimentos, 20978 exames e 59000 exames laboratoriais. Com uma média de 40 cirurgias por dia, sendo 5 com uso de OPME (órtese, prótese e materiais especiais), o hospital já é o que mais realiza o procedimento no Estado.
Sobre o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia
Inaugurado em 04 de março de 2024, o Hospital Ortopédico do Estado, unidade do Governo do Estado da Bahia gerida pelo Einstein, tem estrutura montada para ser o maior hospital estadual especializado em Ortopedia e Traumatologia do Brasil. Localizado no bairro do Cabula, em Salvador, oferece serviços ambulatoriais e hospitalares 100% regulados, referenciados pela Central Estadual de Regulação nas situações de Urgência e Emergência, e pelo Sistema de Regulação Ambulatorial em casos eletivos.
A unidade conta com 212 leitos e está equipada com a mais moderna tecnologia para diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes nas áreas de traumatologia, ortopedia e medicina esportiva. Além de 13 salas cirúrgicas, o hospital possui ressonância magnética, tomografia, ultrassom, raio-x e uma piscina aquecida para fisioterapia aquática.
O Hospital Ortopédico do Estado é a primeira unidade hospitalar administrada pelo Einstein na região Nordeste. Fundado em 1955, o Einstein é uma sociedade civil sem fins lucrativos dedicada à assistência à saúde, ensino, pesquisa e inovação e responsabilidade social, e trabalha para melhorar a equidade da saúde no país.
Fotos Ascom HOEB e
Matheus Pereira/GOVBA
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Equipe de transplantes do Estado faz campanha sobre doação de órgãos em Salvador e Camaçari nesta sexta-feira (6)
A equipe do Sistema Estadual de Transplantes promoverá, nesta sexta-feira (6), uma ação coordenada nas rodoviárias de Salvador e Camaçari, com o objetivo de mobilizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
A atividade será realizada das 8h30 às 13h, como parte da campanha do Setembro Verde, voltada para a conscientização sobre doação de órgãos. Durante a ação, os passageiros que estiverem nas estações terão a oportunidade de aferir pressão, medir glicemia, além de obter orientações gerais de saúde e doação.
“A parceria com a rodoviária é importante, em função da grande movimentação de pessoas no local”, explica Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes. Ela acrescenta que, embora o mês de setembro seja dedicado a campanhas de conscientização e mobilização sobre o assunto, é necessário criar a cultura de falar sobre doação o ano inteiro, pois existem muitas pessoas que são salvas a partir desse gesto tão nobre.
Um exemplo de como uma vida pode continuar a partir de uma doação é o de Eusmar Rodrigues Barbosa Souto, de 25 anos. Diagnosticado com uma doença no fígado, aos 14 anos, ele soube também que, mesmo com todo tratamento, a única forma de continuar vivendo seria passar por um transplante, o que ocorreu aos 18 anos.
De lá para cá, Eusmar se casou com Mercia Brito e já têm um filhinho de 2 anos. “Eu não tenho palavras para agradecer a família que me doou o órgão, mesmo em um momento de tanta dor, com a perda do seu ente querido. A partir daí eu ganhei um fígado novo, me casei e tenho Bernardo. Todos os meus sonhos que teriam sido interrompidos ganharam vida a partir de uma doação”, lembrou.
Cenário da doação de órgãos na Bahia
Na Bahia, ainda é alta a recusa de familiares em doar órgãos de parentes mortos. O número de famílias que não autorizam a doação chega a cerca de 60%, enquanto a lista de espera por transplante de órgãos como rim, fígado e córneas soma mais de 3 mil pacientes.
Este ano, de janeiro a julho, o Estado realizou 593 captações entre órgãos e tecidos (córneas), o que representou um crescimento de 24% quando comparado ao mesmo período de 2023 (479). No entanto, houve um aumento considerável de pacientes na lista de espera por um novo órgão de 2023 para 2024, tendo saído de 2.930 para 3.436 pacientes.
Foto: Sineia Coelho / Ascom/HGRS
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