Para petista, tirar bilhões que poderiam ir para Saúde ou Educação, por exemplo, e usar em campanhas é "conquista da Democracia"
Para o petista Arlindo Chinaglia, tirar bilhões que poderiam ir para Saúde ou Educação, por exemplo, e usar em campanhas é "conquista da Democracia". |
Do - Diário do Poder - Os deputados se reunirão na véspera do recesso parlamentar para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao fundão eleitoral e garantiram, por 317 votos a favor e 143 contra, a destinação de R$ 5,7 bilhões para bancar as campanhas eleitorais do ano que vem.
Enquanto uns poucos defenderam que a tecnologia tornou muito mais barata a realização de uma campanha, ainda que em nível nacional, outros como o petista Arlindo Chinaglia (SP) tentam fazer parecer que tirar do Orçamento bilhões que poderiam ir para Saúde ou Educação, por exemplo, e usar em campanhas eleitorais trata-se de uma “conquista da Democracia”.
Chinaglia chegou a dizer que o financiamento público garante que os parlamentares não fiquem devendo favores, dando a entender que essa era a prática antes com o financiamento empresarial. O petista esquece, entretanto, que o financiamento público é garantido por dinheiro do contribuinte e que a “dívida” deve ser para com eles.
O veto ainda será analisado pelos senadores e precisa de 41 votos para ser definitivamente derrubado, garantindo os bolsos cheios para as campanhas e o recesso para que o contribuinte, que pagará a conta, esqueça quem destinou R$ 5,7 bilhões para políticos.
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