O projeto que prevê a criação da Praça do Mel,
que será implantada através da revitalização da Praça Olinto Leoni, Centro de
Itabuna, segue avançando mais uma etapa para que esta novidade se torne uma
realidade. A iniciativa conta com a parceria do município e de iniciativas
privadas como a Ceplac, Instituto do Chocolate e agora o Instituto de Cultura
Espírita de Itabuna. De acordo com Erlon Botelho, Diretor do Departamento de
Agricultura do Município, que é vinculado a Secretaria Municipal de
Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente, nesta terça-feira (23) foi
oficializada a parceria com o Instituto Espírita.
O Secretário Jorge Vasconcelos, salienta a
importância da parceria público-privada como instrumento de desenvolvimento do
município. “A revitalização das praças é uma prioridade da administração do
prefeito Fernando Gomes, e neste caso em particular, o município será
presenteado como um ponto turístico”, comentou. O Diretor de Agricultura, Erlon
Botelho, informa que nos próximos dias será dado início a reforma dos
quiosques, por necessitarem de uma ação rápida por conta dos vândalos.
“Já a revitalização total da praça, que será
executada através da parceria público-privada, a previsão é de que em 60 dias
seja dado início a obra, pois nossa meta é inaugurar a Praça do Mel em
novembro, quando acontece na cidade o Congresso Nacional de Apicultura e a
Expomel”, informou o Diretor de Agricultura de Itabuna.
O projeto
A ideia de uma praça temática partiu do
extensionista Edney Magalhaes, criador de abelhas sem ferrão, da Ceplac, sendo
que o projeto foi elaborado pelas arquitetas Keila Silva, da Fundação
Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) e Stella Neyla, da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano (Sedur), com o incentivo da Secretaria de
Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente.
O projeto tem como finalidade transformar a Praça
Olinto Leoni num ambiente totalmente temático, ampliando a área verde,
inserindo uma maior diversidade de plantas e expondo abelhas produtoras de mel
que não oferecem risco às pessoas, por não possuírem ferrão e serem espécies
próprias para serem inseridas neste conceito proposto.
“Quando estiver pronto, o local se transformará
num “jardim do mel”, nos moldes de outros semelhantes aos existentes em
Curitiba e na Europa, além de ser um ponto turístico”, adiantou o diretor do
Departamento de Agricultura do município, Erlon Botelho, que ainda explicou citando
que a ideia da Praça do Mel também tem como finalidade conscientizar a
comunidade sobre a importância das abelhas para o equilíbrio da biodiversidade
do planeta e para a sua preservação. “A
abelha é um dos insetos mais ameaçados de extinção. A humanidade não
conseguiria sobreviver sem insetos polinizadores e a abelha é um dos mais
importantes nessa tarefa”, finalizou o diretor.
Texto: Kaline Ribeiro
Foto: Waldyr Gomes
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