Renan, Jucá e Eunício eram ‘núcleo dominante’, diz delator da Odebrecht
Em relato prestado aos investigadores da Lava Jato, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, detalhou como repassava propina ao PMDB no Senado em troca de apoio a propostas de legislação de interesse da empresa. Cláudio afirma que o “núcleo dominante” no Senado tem a cúpula formada por Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE).
Cláudio afirmou que os fatos narrados por ele no acordo de delação estavam fundamentados em uma certeza: “todo apoio” à Odebrecht dado por Jucá, teria, nos momentos de campanha, “uma conta a ser paga”.
“As insinuações não deixavam dúvidas de que, no momento certo, ele seria demandado pelo parlamentar. E que a maior parte das demandas ocorria em períodos eleitorais”, disse.
“As insinuações não deixavam dúvidas de que, no momento certo, ele seria demandado pelo parlamentar. E que a maior parte das demandas ocorria em períodos eleitorais”, disse.
Cláudio afirmou que ao longo dos anos participou de pagamentos a Romero Jucá que hoje superam R$ 20 milhões. Disse também que teve conhecimento que esses valores eram centralizados em Jucá e, posteriormente, redistribuídos em seu grupo no PMDB.