terça-feira, 22 de abril de 2014

Mário Negromonte envolvido com escândalo da Petrobras

A Jaraguá Equipamentos Industriais Ltda. é apontada como principal patrocinadora das campanhas do ex-ministro das Cidades e deputado federal Mário Negromonte (PP-BA) e de seu filho Mário Negromonte Júnior à Assembleia Legislativa da Bahia. A Jaraguá celebrou contrato considerado irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com a Petrobras, de acordo com reportagem da revista Isto É desta semana.
Conforme reportagem publicada pela revista Isto É, a Jaraguá Equipamentos Industriais Ltda foi contratada pela petrolífera com o aval de seu diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, indicado para a estatal pelo PP de Mário Negromonte.

Negromonte foi ministro das Cidades do governo Dilma por indicação do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Ficou somente um ano à frente da pasta e pediu demissão dia 2 de fevereiro de 2012 após uma série de acusações de irregularidades – que vão desde suposto favorecimento na destinação de verbas da pasta até suspeitas de fraudar documentos relativos à implantação de um novo sistema de transportes em Cuiabá (MT).
  Depois de ouvir os diretores da Petrobras este ano, a Secretaria de Controle Externo do TCU no Rio de Janeiro considerou injustificáveis as alegações dos responsáveis pelo contrato da Jaraguá com a estatal, entre eles Paulo Roberto Costa. Em sua campanha de 2010, Negromontecaptou R$ 1,4 milhão em receita. De acordo com sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), R$ 500 mil foram da Jaraguá.
Já Mário Filho recebeu R$ 85 mil da mesma empresa. Segundo a publicação, a relação entre o apadrinhado diretor da BR Distribuidora Paulo Roberto Costa e Mário Negromonte é estreita. Quando era líder do PP na Câmara, na última legislatura, o parlamentar baiano ajudou a bancar a permanência do Paulo Roberto Costa na Petrobras. O contrato questionado pelo TCU previa a modernização da Refinaria de Duque de Caxias.
objetivo era fornecer matéria-prima e água bruta para o Polo Gás-Químico e dotar a refinaria de facilidades para a produção de diesel e gasolina de baixos teores de enxofre. Foram identificadas 10 irregularidades no contrato. Entre elas, a celebração de aditivos de 58,7% sobre o valor original em benefício da Jaraguá. A prática contraria a Lei de Licitações, que não permite acrescentar mais de 25% do valor estabelecido originalmente.

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