sábado, 3 de novembro de 2012

Oficina promovida pela SJCDH reúne propostas para promoção da acessibilidade

Durante dois dias 29 e 30/10 gestores e técnicos da administração pública estiveram reunidos no Hotel Vila Mar, em Amaralina, para discutir a acessibilidade das obras dos megaeventos esportivos que serão realizados nos próximos anos, na Bahia. O evento promovido pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) por meio da Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência – SUDEF reuniu propostas acessibilidade para pontos da cidade.

As discussões sobre os critérios de acessibilidade nas intervenções arquitetônicas e os principais entraves para a efetivação da legislação sobre o tema movimentaram as mesas de debates que contou com a participação de representantes de órgãos responsáveis pela execução de construções, bem como os de controle e fiscalização de obras públicas. 

Representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Raul Nobre, louvou a iniciativa da SJCDH. “As soluções tecnológicas para efetivação da acessibilidade existe, o que precisamos é de vontade política”, salientou. Já a coordenadora Nacional da campanha do Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total, Maísa Barbosa, ressaltou a necessidade de responsabilização de técnicos que aprovarem obras que não atendem as normas gerais de acessibilidade.

A arquiteta, mestre em Desenho Universal, Silvana Cambiaghi, apresentou pontos turísticos acessibilizados em estados brasileiros e em países da Europa. De maneira ilustrativa, a especialista listou vários exemplos de grandes obras de valor histórico e cultural que passaram por um processo de adequação para atender turistas com qualquer tipo de deficiência. “Tornar patrimônios históricos em locais acessíveis é uma evolução”, lembrou.

O evento ainda contou com a participação do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Zilton Rocha, do Procurador do Ministério Público e Coordenador do Tribunal de Contas da União, Sérgio Caribé, e representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA), do Ministério Público, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, além da representante do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPHAN), Karina Lima.

 
Da-Assessoria de Comunicação SJCDH

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