Durante dois dias 29 e 30/10 gestores e técnicos
da administração pública estiveram reunidos no Hotel Vila Mar, em Amaralina,
para discutir a acessibilidade das obras dos megaeventos esportivos que serão
realizados nos próximos anos, na Bahia. O evento promovido pela Secretaria da
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) por meio da Superintendência dos
Direitos da Pessoa com Deficiência – SUDEF reuniu propostas acessibilidade para
pontos da cidade.
As discussões sobre os critérios de
acessibilidade nas intervenções arquitetônicas e os principais entraves para a
efetivação da legislação sobre o tema movimentaram as mesas de debates que
contou com a participação de representantes de órgãos responsáveis pela execução
de construções, bem como os de controle e fiscalização de obras
públicas.
Representante do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo (CAU), Raul Nobre, louvou a iniciativa da SJCDH. “As soluções
tecnológicas para efetivação da acessibilidade existe, o que precisamos é de
vontade política”, salientou. Já a coordenadora Nacional da campanha do
Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total, Maísa Barbosa, ressaltou
a necessidade de responsabilização de técnicos que aprovarem obras que não
atendem as normas gerais de acessibilidade.
A arquiteta, mestre em Desenho Universal, Silvana
Cambiaghi, apresentou pontos turísticos acessibilizados em estados brasileiros e
em países da Europa. De maneira ilustrativa, a especialista listou vários
exemplos de grandes obras de valor histórico e cultural que passaram por um
processo de adequação para atender turistas com qualquer tipo de deficiência.
“Tornar patrimônios históricos em locais acessíveis é uma evolução”,
lembrou.
O evento ainda contou com a participação do
presidente do Tribunal de Contas do Estado, Zilton Rocha, do Procurador do
Ministério Público e Coordenador do Tribunal de Contas da União, Sérgio Caribé,
e representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA),
do Ministério Público, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, além da
representante do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPHAN), Karina
Lima.
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