Alguns
projetos em tramitação na Câmara pretendem proibir a subconcessão, arrendamento
ou aluguel de serviços de rádio e TV. Um deles é de autoria do deputado Assis
Melo, do PCdoB do Rio Grande do Sul.
A Constituição Federal estabelece que os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens são públicos, podendo ser explorados diretamente pela União ou por particulares, mediante autorização, concessão ou permissão.
Por isso, Assis Melo chama de traição a esse processo público a prática de transferir a terceiros parte da programação, burlando o ordenamento legal e concedendo a alguém que não passou pelo crivo do poder público a faculdade de prestar um serviço importante para a população brasileira.
A Constituição Federal estabelece que os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens são públicos, podendo ser explorados diretamente pela União ou por particulares, mediante autorização, concessão ou permissão.
Por isso, Assis Melo chama de traição a esse processo público a prática de transferir a terceiros parte da programação, burlando o ordenamento legal e concedendo a alguém que não passou pelo crivo do poder público a faculdade de prestar um serviço importante para a população brasileira.
"Do jeito que está, apenas grandes grupos podem ter acesso,
enquanto que uma grande parcela da população e de segmentos importantes da
população não têm acesso. Então, na verdade, nós não queremos proibir o acesso,
nós queremos é que mais pessoas tenham condições, outros segmentos tenham
condições de usufruir, já que é um espaço concedido, já que é uma concessão
pública. Nós temos que buscar um entendimento e uma regulamentação para
isso."
Os grupos evangélicos, principais arrendatários de espaços nas
emissoras de rádio e TV, prometem reagir a essas propostas. Silas Malafaia,
pastor-presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e vice-presidente do
Conselho de Pastores do Brasil, considera a iniciativa uma tentativa de
cerceamento.
"Não é nada mais nada menos do que isso: tentativas de
cerceamento, de patrulhamento e de controle pelo Estado. Quer dizer que o
Estado dá uma concessão e vai passar a patrulhar e a controlar a concessão que
ele dá? Tem que valer para tudo. Se está valendo só para questões de comunicação,
é demagogia e hipocrisia de quem quer controlar."
O projeto de lei que proíbe o arrendamento de espaços de
radiodifusão está apensado a outros e aguarda análise dos deputados da Comissão
de Educação e Cultura.
Em Itabuna
Em Itabuna, muitas emissoras de rádio usam esse sistema, princiaplmente, vendendo o espaço a pastores de igrejas evangélicas, onde o segmento e unico. A concessão é para atingir todas as camadas sociais. É uma excelente emenda, de parabéns os seus atores. Afinal de contas temos que dar dignidade ao profissional de comunicação.
Em Itabuna
De Brasília, Marise Lugullo
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