Eu tenho horror a dizer aquela frase: "eu não disse?". Mas não tem jeito. Aquí no blog nós dissemos que eleger Dilma era uma roubada. Que o governo de Lulla era uma porcaria e que, nossa sorte foi que o mundo passou por 7 anos de vacas gordas, enquanto a petralhada destruia tudo que Fernando Henrique Cardoso construiu. Foi o governo FHC que deu ao brasileiro uma vida melhor.
Mas tudo na terra é finito, e o tempo bom começou a degringolar. Desde a primeira crise mundial, ano passado, que o governo petralha se perdeu completamente, apesar de todos os dias dizer que tudo não passava de uma "marola", e que na verdade virou um tsunami, cujos efeitos estamos começando a sentir.
Lulla gastou 9 bilhões de reais em propaganda, nos oito anos de governo, criando um país virtual, que associado ao bolsa família - pago com os nossos impostos - conseguiu eleger a continuação do desgoverno: Dillma.
Desde a primeira crise mundial que o governo petralha de Lulla/Dillma não sabe para onde vai.
Quem lê os jornais, revistas e vê televisão, está sabendo que a inflação estourou, que os aeroportos vão ser privatizados, que as estradas estão sendo privatizadas, que o PAC empacou, que a violência explodiu, que a saúde está na UTI, que a justiça é uma piada, que a educação é um engôdo, que as nossas instituições foram aparelhadas e tomadas de assalto pelos petralhas, enfim, que estamos ferrados.
E a corrupção campeia em níveis nunca antes visto "nestepaiz"!
É bom lembrar que durante a campanha eleitoral, ouvimos a Dilma repetir, que esse papo de iniciativa privada é coisa de tucano. Os petistas ganharam três eleições presidenciais satanizando as privatizaçõe, e agora privatizam tudo. E mal feito, pois há muito esculhambaram com as agências reguladoras
Aliás, se as agências estivessem funcionando, as telemaus e coelbas da vida estariam funcionando a favor do consumidor.
A privatização é uma boa, quando não tem um governo "perdido" e aparelhador pelo meio. Privatizar, no governo petralha, é simplesmente usar o dinheiro público em benefício do partido e de seus dirigentes.
Por tudo de ruim que está acontecendo e pelo que ainda vai acontecer (como o fiasco da copa do mundo de futebol) dedicamos o poema José, de Carlos Drumond de Andrade, a todos os "manés" que acreditaram em Lulla e Dillma.
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?
Mas tudo na terra é finito, e o tempo bom começou a degringolar. Desde a primeira crise mundial, ano passado, que o governo petralha se perdeu completamente, apesar de todos os dias dizer que tudo não passava de uma "marola", e que na verdade virou um tsunami, cujos efeitos estamos começando a sentir.
Lulla gastou 9 bilhões de reais em propaganda, nos oito anos de governo, criando um país virtual, que associado ao bolsa família - pago com os nossos impostos - conseguiu eleger a continuação do desgoverno: Dillma.
Desde a primeira crise mundial que o governo petralha de Lulla/Dillma não sabe para onde vai.
Quem lê os jornais, revistas e vê televisão, está sabendo que a inflação estourou, que os aeroportos vão ser privatizados, que as estradas estão sendo privatizadas, que o PAC empacou, que a violência explodiu, que a saúde está na UTI, que a justiça é uma piada, que a educação é um engôdo, que as nossas instituições foram aparelhadas e tomadas de assalto pelos petralhas, enfim, que estamos ferrados.
E a corrupção campeia em níveis nunca antes visto "nestepaiz"!
É bom lembrar que durante a campanha eleitoral, ouvimos a Dilma repetir, que esse papo de iniciativa privada é coisa de tucano. Os petistas ganharam três eleições presidenciais satanizando as privatizaçõe, e agora privatizam tudo. E mal feito, pois há muito esculhambaram com as agências reguladoras
Aliás, se as agências estivessem funcionando, as telemaus e coelbas da vida estariam funcionando a favor do consumidor.
A privatização é uma boa, quando não tem um governo "perdido" e aparelhador pelo meio. Privatizar, no governo petralha, é simplesmente usar o dinheiro público em benefício do partido e de seus dirigentes.
Por tudo de ruim que está acontecendo e pelo que ainda vai acontecer (como o fiasco da copa do mundo de futebol) dedicamos o poema José, de Carlos Drumond de Andrade, a todos os "manés" que acreditaram em Lulla e Dillma.
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?
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