Há anos a "gerentona" Dilma Roussef comanda o setor elétrico no Brasil. Continuamos tendo problemas no fornecimento, os apagões se sucedem e a conta é cada dia mais salgada.
Matéria assinada por Silvio Guedes Crespo, para o Estadão, mostra que somente dois paises ( e dos mais ricos do mundo) cobram mais caro que o Brasil.
Faz sentido. Afinal, somos ou não somos o país mais rico do mundo? Todos os brasileiros, vivem ou não, nadando em dinheiro?
Vejam a matéria na íntegra:
"A energia elétrica fornecida para residências no Brasil é mais cara do que em diversos países ricos, como Estados Unidos, França, Suíça, Reino Unido, Japão e Itália, segundo um levantamento feito pelo professor de economia Alcides Leite, especialmente para o Radar Econômico. Porém, ainda é mais barata que na Alemanha e na Áustria.
Enquanto no Brasil o quiilowatt-hora (kWh) custa US$ 0,254, nos EUA o preço é de US$ 0,133. Tomando como exemplo uma família que consome mensalmente 300 kWh, o gasto anual com a conta de luz fica em US$ 914,40 no Brasil e US$ 478,80 nos EUA. Na Alemanha, onde a energia é a mais cara entre os 17 países analisados, o custo anual seria de mais de US$ 1.000.
Compare os preços médios da energia elétrica residencial, sempre em dólares, por kilowatt-hora, incluindo tributos, e também o gasto anual de uma casa hipotética onde se consomem 300 kWh todo mês:
Fontes: Brasil = Aneel. Demais países = Agência Internacional de Energia. OBS: preços de dezembro de 2010.
O economista Paulo Rabello de Castro** analisa a pesquisa no artigo abaixo:
*Alcides Leite, que fez o levantamento de preços de energia elétrica, é professor de economia na Trevisan Escola de Negócios e inspetor-analista concursado do Banco Central. Autor de “Brasil: A trajetória de um país forte”.
**Paulo Rabello de Castro, autor do comentário acima, é coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), que reúne mais de 80 entidades empresariais em defesa da simplificação fiscal e maior eficiência nos gastos públicos. Recentemente, lançou campanha pela subscrição de abaixo-assinado, no site www.brasileficiente.org.br, que pretende recolher 1 milhão de assinaturas para transformar em projeto de lei suas propostas.
Matéria assinada por Silvio Guedes Crespo, para o Estadão, mostra que somente dois paises ( e dos mais ricos do mundo) cobram mais caro que o Brasil.
Faz sentido. Afinal, somos ou não somos o país mais rico do mundo? Todos os brasileiros, vivem ou não, nadando em dinheiro?
Vejam a matéria na íntegra:
"A energia elétrica fornecida para residências no Brasil é mais cara do que em diversos países ricos, como Estados Unidos, França, Suíça, Reino Unido, Japão e Itália, segundo um levantamento feito pelo professor de economia Alcides Leite, especialmente para o Radar Econômico. Porém, ainda é mais barata que na Alemanha e na Áustria.
Enquanto no Brasil o quiilowatt-hora (kWh) custa US$ 0,254, nos EUA o preço é de US$ 0,133. Tomando como exemplo uma família que consome mensalmente 300 kWh, o gasto anual com a conta de luz fica em US$ 914,40 no Brasil e US$ 478,80 nos EUA. Na Alemanha, onde a energia é a mais cara entre os 17 países analisados, o custo anual seria de mais de US$ 1.000.
Compare os preços médios da energia elétrica residencial, sempre em dólares, por kilowatt-hora, incluindo tributos, e também o gasto anual de uma casa hipotética onde se consomem 300 kWh todo mês:
País | Preço em kWh | Gasto anual de uma família que consome 300 kWh por mês |
Alemanha | 0,308 | 1.108,80 |
Áustria | 0,255 | 918 |
Brasil | 0,254 | 914,4 |
Itália | 0,252 | 907,2 |
Japão | 0,246 | 885,6 |
Irlanda | 0,236 | 849,6 |
Holanda | 0,216 | 777,6 |
Portugal | 0,201 | 723,6 |
Inglaterra | 0,200 | 720 |
Turquia | 0,183 | 658,8 |
Suíça | 0,182 | 655,2 |
Polônia | 0,182 | 655,2 |
Noruega | 0,155 | 558 |
Grécia | 0,150 | 540 |
França | 0,148 | 532,8 |
Estados Unidos | 0,133 | 478,8 |
México | 0,082 | 295,2 |
O economista Paulo Rabello de Castro** analisa a pesquisa no artigo abaixo:
“Carga tributária incidente sobre energia elétrica é uma das maiores do mundo
No Brasil, o preço médio da energia elétrica residencial gira em torno de US$ 0,25 / kWh. É um dos mais elevados do mundo. Isto porque, a carga tributária (tributos e encargos) incidente sobre o setor elétrico nacional representa 45% do valor da tarifa paga pelo consumidor residencial. Segundo a OCDE, trata-se da quinta maior carga tributária, atrás apenas da vigente em países do Norte da Europa.
Quando se compara o preço do serviço entre diversos países, observa-se que em apenas dois, a tarifa é mais alta que a brasileira: Áustria e Alemanha.
A tarifa brasileira é superior a da francesa, onde a matriz energética é muito cara, por ser de natureza essencialmente nuclear. No Brasil, paga-se quase 70% a mais do que na França. Em relação aos EUA, a diferença é ainda maior. O preço da energia elétrica brasileira é o dobro da norte-americana, o maior consumidor per capita desse serviço no mundo. Desta forma, são penalizadas principalmente as classes de menor renda, cujo dispêndio com serviços essenciais e alimentação representa parcela majoritária de seus gastos correntes.
A indústria, no entanto, é setor da economia mais prejudicado pelo alto custo energético. Segmentos eletrointensivos, como os de alumínio, papel e celulose, petroquímicos e siderúrgicos, vêem parte de sua competitividade ser comprometida. Alguns não exportam o volume que desejariam, ao mesmo tempo em que enfrentam crescente concorrência com produtos importados.
Outro problema é que a elevada participação da energia elétrica no custo total de produção, tanto nesses, como em outros setores, afugenta novos investimentos. Nesse ambiente, não se pode desprezar o risco de que muitas empresas sejam estimuladas a instalar suas plantas em outros países, onde a tarifa de energia elétrica seja mais barata que a nossa.”—–
*Alcides Leite, que fez o levantamento de preços de energia elétrica, é professor de economia na Trevisan Escola de Negócios e inspetor-analista concursado do Banco Central. Autor de “Brasil: A trajetória de um país forte”.
**Paulo Rabello de Castro, autor do comentário acima, é coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), que reúne mais de 80 entidades empresariais em defesa da simplificação fiscal e maior eficiência nos gastos públicos. Recentemente, lançou campanha pela subscrição de abaixo-assinado, no site www.brasileficiente.org.br, que pretende recolher 1 milhão de assinaturas para transformar em projeto de lei suas propostas.
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