Conflitos de terra, infraestrutura precária e protestos indígenas agravam a situação e causam prejuízos à população
O tráfego pela BR-101, no sul e extremo-sul da Bahia, tem se tornado cada vez mais difícil, com reflexos diretos na mobilidade, segurança e economia da região. Os constantes conflitos de terra entre indígenas e fazendeiros, somados às péssimas condições da ponte sobre o Rio Jequitinhonha — em funcionamento parcial há meses —, vêm transformando a rodovia em um cenário de crise.
![]() |
| Carreteira agredida, caminhão queimado |
A ponte, que liga as regiões sul e extremo-sul do estado, funciona de maneira precária e é considerada por especialistas uma tragédia anunciada, diante da demora do Governo Federal em iniciar a construção de uma nova estrutura. O fluxo de veículos tem sido prejudicado constantemente, afetando o transporte de cargas e a rotina de milhares de moradores.
Além disso, os recorrentes bloqueios realizados por grupos indígenas em protesto à prisão de lideranças vêm tornando o clima ainda mais tenso. No último ato, encerrado temporariamente nesta quarta-feira (9), uma caminhoneira foi ameaçada, agredida e teve seu veículo incendiado na altura de Itamaraju, gerando temor entre os transportadores.
![]() |
| A ponte pode cair a qualquer momento! |
O estopim do protesto foi a recusa da Justiça em conceder habeas corpus para um cacique da etnia Tupinambá, preso recentemente. A defesa do líder entrou com recurso em segunda instância, e os indígenas prometem novos bloqueios caso o pedido de liberdade seja negado.
A situação preocupa autoridades, motoristas e a população local, que cobram ações urgentes das esferas estadual e federal para evitar que o trecho da BR-101 se torne inviável e que novos episódios de violência sejam registrados. Fotos: Weber.



Nenhum comentário:
Postar um comentário