CASTRO, JERÔNIMO, AS OBRAS E A FIOL
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Paulo lima |
Início este artigo agradecendo o convite pessoal que me fez o prefeito Augusto Castro, durante o velório de Maria Alice, para as recentes inaugurações, especialmente na área da saúde. Vou deixar a questão do abastecimento de água para outro artigo, em que poderei abordá-lo com maior profundidade. Essas inaugurações beneficiarão não apenas a população de Itabuna, mas também diversos municípios pactuados com esta cidade.
Agradeci o convite, mas ponderei ao chefe do Executivo que estou na fase final de um tratamento de saúde (fui apenas ao velório da ex-secretária de Governo, sem acompanhar o cortejo até o cemitério), o que me impediu de participar das inaugurações.
Foram dois dias de intensa movimentação no cenário político local e regional, tornando Itabuna o centro da política baiana, com as presenças do governador do Estado, sua equipe, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, lideranças políticas regionais e a cobertura da mídia de Salvador, além da imprensa local e regional.
Até aí, tudo bem. No entanto, o que me chamou a atenção foi que passou despercebido por jornalistas, radialistas, blogueiros e pela mídia televisiva o movimento desencadeado na região pelos empresários Luiz Uaquim e Herder Mendonça em torno da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Pouco se falou sobre o impacto que essa obra, quando concluída, trará para o desenvolvimento regional e as transformações econômicas que ela poderá gerar.
O momento seria oportuno para questionar o posicionamento do governador Jerônimo Rodrigues, da bancada federal da Bahia no Congresso Nacional, dos senadores e dos deputados da Assembleia Legislativa do Estado a respeito do andamento e da importância dessa ferrovia.
Na tarde de hoje, no "Senado" do Café Pomar, mantive um diálogo de mais de quarenta minutos com o economista e professor Daniel Leão. Ele me explicou detalhadamente o que representará a conclusão da FIOL para o desenvolvimento do Sul da Bahia.
Segundo o economista, a finalização dessa obra encerrará um capítulo na história econômica da região e abrirá um novo ciclo, trazendo uma realidade transformadora para todos os setores da atividade empresarial, social e financeira do Sul da Bahia.
Durante a conversa, ele fez um panorama das ferrovias que cruzam vários estados brasileiros, traçando um percurso do Pacífico ao Atlântico e chegando ao Porto Sul, em Ilhéus.
A conclusão da FIOL mudará completamente o status da região, inaugurando um novo capítulo de prosperidade e crescimento, cujos impactos serão sentidos por todas as camadas da população regional.
Paulo Lima é Jornalistas e cerimonialista.
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